VENDO AMOR - Música Brasileira tem suspiros de qualidade

19 maio 2012 Nenhum comentário


A Música brasileira é uma das mais multiculturais mundialmente, existem composições para todos os gostos (e desgostos). A liberdade de expressão se mantém em um país de leis tão liberais, que acabam por nos oferecer materiais sonoros tão duvidosos quanto os nossos políticos. E graças aos bons músicos, escondidos por páginas inacessadas do youtube ou não curtidas no facebook, e até em CDs acumulados em prateleiras das lojas físicas e digitais. E foi perdido, nas redes sociais que cheguei até um grande e promissor nome para nossa música brasileira: Alexandre Nero.



Alexandre Nero é ator de sucesso, fez o másculo e homofóbico motorista Baltazar na novela Fina Estampa, é compositor, cantor e intérprete. Seu mais recente trabalho o CD Alexandre Nero – Vendo Amor, é de tão valor para aqueles que curtem uma música de qualidade, que é quase obrigatório escutar todas as suas músicas, para poder escolher a melhor, seja a sua interpretação de “Não aprendi dizer adeus” e “Carinhoso”, o Single “Boa Pessoa” que lembra com grande satisfação Beirut, músicas como “Cuecas e Calcinhas”, “Domingo” e “Lave, Leve, Love” devem ser escutadas por um casal, assistindo um por do sol ou simplesmente deitados em um sofá abraçados. Com 14 canções, Vendo Amor, ainda oferece a música que tem mais significados sociais deste ano, é a faixa “Filosofando”.



O Disco teve pouca tiragem, mais ainda é possível encontra-lo em sites de compras como Saraiva.com. Abaixo alguns vídeos desse disco, que segmenta um suspiro de qualidade na música brasileira.



Allan Poe: O CORVO

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Edgar Allan Poe, escritor e romancista de ficção científica e fantástica, que morreu de forma enigmática em outubro de 1849, é a realidade de um personagem criado por James Mc Teigue, para o filme O Corvo, que estréia sem grande alarde nos cinemas de todo o mundo. O Diretor de "V de Vingança", traz mais um filme que deve ser visto com todo o detalhe e maestria necessários pelos fãs de histórias com conteúdo, o que está ficando escasso nos cinemas na atualidade.

Allan Poe é interpretado por John Cusack, que com o cavanhaque bem delineado e a expressão de derrotado, quase fica irreconhecível pelo seu papel de salvador do dia no filme 2012, o que acaba por surpreender a todos, pois acabamos por descobrir um ator veterano que ficou escondido em personagens sem muito significados para o cinema, que vivendo agora esse grande escritor estaduniense, talvez ganhe fama notória e personagens de referência. Assim como o ator Luke Evans, de Imortais, encarna um dos detetives mais durões e inteligentes da safra de filmes deste ano, Emmet Fields.

Uma sequência de crimes bizarros acontece nas madrugadas de Baltimore. Madrugadas, essas em que Allan Poe, sem dinheiro, sem publicações e viciado em alcool, acaba por entrar em discussões e brigas nos bares da cidade. Pairando desde a morte de sua esposa por pneumonia, entre hstória menos introspectivas, sem o terror, que tanto o fez famoso pelas publicações nos grandes jornais da época, tendo como significado para a vida, somente o seu amor pela jovem Emyle, Elice Eve, com quem tem um caso escondido do pai da moça.

Os crimes horrorosos que vão desde enforcamento de garotinhas que são presas em chaminés até gordos homens partidos ao meio por um pêndulo á la Jogos Mortais. Crimes que só podem ser imaginados por alguém "louco" como diz Allan Poe, que é quem imaginou e colocou no papel os crimes cometidos. O que o torna o grande suspeito, e a quem posteriormente o detetive Emmet Fields solicita ajuda. Os dois se unem, um por saber como os crimes serão cometidos e o outro para unir seu faro investigativo, obtendo sucesso eles buscam freneticamente, com pistas sobre pistas, locações e mais locações assombrosas, com corvos para todos os lados, na busca de um assassino que se mostra cada vez mais soberbo e assustador.




O Diretor James McTeigue ainda não conseguiu superar a si mesmo, V de vingança, continua e será por um bom tempo o seu melhor filme, mais O Corvo cumpre ao que veio, é um modelo de suspense que poderia ter sido utilizado em Sherlock Holmes, que acabou se tornando um filme de comédia com pancadaria, e não de inteligência e escuridão como suas histórias. Mais é percebível a semelhança entre a trama, por vezes até mais macabra.

O Corvo finaliza-se de uma forma que não é segredo a ninguém que for no google e pesquisar sobre Allan Poe, pois o grande mistério da morte do escritor está no início e final do filme, sua loucura e seu estado catatônico estão bem vestidos, por um história que deu significado a um mistério até hoje não resolvido: Quem é Reynalds? Nome tão falado por Allan Poe enquanto agonizava em uma cama de hospital até a morte.





 
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