O preto e branco de OBRA e as cores do O Último Cine Drive In

25 agosto 2015 Nenhum comentário
Fora do circuito oficial de cinemas, dois grandes filmes nacionais estão em exibição no Cinema do Dragão – Fundação Joaquim Nabuco, ótima dica para aqueles que querem fugir do mainstream comercial e se aventurar em um cinema mais contraverso e puramente majestoso, como somente este nosso novo cinema brasileiro consegue levar as telonas.

OBRA de Gregorio Graziosi


Irandhir Santos, respeitado ator do cenário cultural pernambucano, interpreta um arquiteto envolvido na construção de seu primeiro grande projeto. Lá testemunha a descoberta de um cemitério clandestino no terreno que pertence a seus ancestrais. Questionando seu passado e origens, ele entra em conflito com sua consciência, herança familiar e com a memória da cidade que retorna à superfície.
Uma fotografia em preto e branco realça um personagem volumoso, cheio de contrastes deitado sobre sombras de uma atuação soberba e já reconhecida de Irandhir, que acumula reconhecimento pelos festivais de Gramado e Havana. Porém, Obra se apresenta como um conceito cinematográfico, bem mais do que a história que busca contar, houve uma preocupação plausível para a existência de uma fotografia para o encanto por uma frieza colossal de sentimentos e contrastes, contribuindo de uma forma inversa com o desenvolver do herói. Filme bonito, mas cansativo.
O filme está em exibição na sala dois até o próximo dia 26 de agosto, nas sessões de 16h15 e 20h.
Confira o trailer:

O ÚLTIMO CINE DRIVE-IN de Iberê Carvalho

Se em a OBRA, o preto e branco intercede às sensações do protagonista, em O ÚLTIMO CINE DRIVE-IN são as cores que emocionam e quem transbordam o amor ao cinema para a tela. 
O jovem Marlom retorna à Brasília acompanhando sua mãe adoentada, e reencontra, depois de muitos anos, seu pai, Almeida. Dono do último Drive-in do Brasil, Almeida insiste em manter vivo um cinema que já não atrai mais espectadores como na década de 70. Com a ameaça de demolição do Cine drive-in e o agravamento da doença de Fátima, pai e filho se unem em um irresponsável plano de reviver o passado.
Iberê Carvalho, diretor da fita, é reconhecido por festivais nacionais e internacionais pelos outros trabalhos realizados como eu primeiro curta de ficção Suicídio Cidadão, com o qual ganhou o prêmio de melhor filme 16mm no 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileira, e com o filme ‘Para pedir perdão’, ganhou maior notoriedade ao ganhar o prêmio de melhor curta-metragem latino-americano no 31º Festival Internacional de Cinema de Havana, bagagem cinematográfica suficiente para levar as telonas um filme tão tocante como ‘O Último Drive-in’.
O Último Drive-in está em exibição na sala 01 em duas sessões: 15h e 19h30. Imperdível.
Confira o Trailer:
* Originalmente publicada na coluna Cinemateca do Portal ODivulgador.net

E se você não tivesse medo?

13 agosto 2015 Nenhum comentário

O que você faria se não tivesse medo? Este questionamento estava pichado em uma parede sem reboco, ali, escrito em letras enormes, era o único texto legível diante de diversos outros anagramas textuais que escritos em um passado não tão longe, já tinham se desgastado com o tempo, na moral e na tinta. Com o carro parado no sinal vermelho, fitei as palavras pensativo e como se ganhassem vidas, elas saltaram do concreto e jogaram-se na minha mente. O sinal abriu e elas partiram comigo. 

Primeiro, o que é o medo? Um artigo ou um substantivo ou um verbo? Não digo pela regra gramatical, mas pelo significado real, concreto, humano, doentio da palavra. O que seria? O que é? O medo é parte de nós, ele corre na veia, no sentido. Todos temos o instinto de sobrevivência, não gostamos (ou melhor, não devemos gostar) da dor, seja física ou emocional, e é exatamente por possuir o medo, que evitamos nos cortar, zelamos para não cair e temos atenção para não sentir qualquer que seja a dor, mas e quando ela vem, sem pedir, sorrateira, tipo quando nosso dedo mindinho vai direto no pé do sofá, a insuportável dor parece dominar toda a nossa razão de existência, ai percebemos que mesmo com todo o zelo, nos machucamos, aí volto a perguntar, e se não tivessemos o medo? E se ele não nos dominasse? Sentiriamos dor?

A dor. Essa é a resposta para a existência do medo. Temos medo de ruas escuras, temos medo altura, temos medo de tubarão, temos medo da morte. Mas desde cedo fomos ensinados a ter este medo todo, os pais já indicavam os riscos, apontavam para as tomadas elétricas e balançavam o dedo para lá e para cá, afirmando que ali era perigoso o choque, no carro, aprendemos a importância do cinto de segurança para em caso de acidente, possamos está mais seguro e por ai vai. Crescemos e desenvolvemos nossos medos, não apenas o físico, ganhamos o medo de perder o pai, perder a mãe, não aceitamos perder uma discussão boba, e tão pouco que o nosso time de futebol também perda, sempre lá presente em nossa vida, e cada vez crescendo mais e mais: o medo de perder. 

Agora, voltamos a pergunta inicial: O que você faria se não tivesse medo? A resposta está em você.


TAM e LAN unem-se e apresentam nova identidade visual

06 agosto 2015 Nenhum comentário

As empresas aéreas estão se modernizando e preparando-se para uma concorrência cada vez mais acirrada em seu mercado, mês passado a Gol apresentou sua nova identidade visual e agora, chegou a vez da TAM e LAN apresentarem uma novíssima empresa a LATAM, que desenvolveu um sólido plano estratégico para os próximos quatro anos (2015-2018), com o objetivo de se tornar um dos mais importantes grupos de linhas aéreas do mundo. 

A união das duas empresas ocorreu em 2012, e somente agora foi realmente iniciado o plano audacioso de unir toda a latina em somente uma empresa de transporte aéreo, como tão bem explica o vídeo de apresentação da nova marca, que sinceramente eu adorei, todas as referências para o desenvolvimento da nova logomarca ficam bem claras. 

Confiram:



Identidade visual:



Banho de sangue na MTV com Scream - The Tv Series

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No natal de 1996 chegava aos cinemas norte-americanos um novo conceito de filme de terror, Scream (Pânico) era o novo trabalho do visionário diretor Wes Craven, a metalinguagem presente na fita criou fãs devotos da franquia, que acumula hoje três continuações e uma série de Tv que acaba de ser lançada pelo canal MTV, Scream: The Tv Series.


O roterista americano Kevin Williamson responsável pelos roteiros de Pânico, Pânico 2 e 4, e Eu Sei o que vocês fizeram no verão passado, assina a história original da série, que apresenta a primeira temporada em 10 episódios. Na trama, depois de um incidente de cyber-bullying resultar em um assassinato brutal, a violência reacende a memeoria de uma série de assassinatos que ocorreram no passado em lakewood, que intrigam e talvez tenham inspirado um novo serial killer.

O famoso Gostface, assassino nos filmes da franquia, aqui surge com uma nova face e utiliza algumas técnicas já conhecidas e outras bem modernas para realizar seu banho de sangue. Os seis episódios que já foram ao ar apresentam uma boa estrutura para a narrativa, desenvolvendo personagens exatos e momentos realmente tensos e assustadores. A história plano de fundo para o motivo dos assassinatos pode sofrer alterações bruscas a cada momento, e cada um dos misteriosos personagens deles tornam-se um suspeito, com bem é informado no teasar oficial da série que foi exibida na última Comic-con: Todos são suspeitos, até que estejam mortos. 


A Mtv que apresenta a série também dá um show a parte com a trilha sonora mais fodástica das séries atualmente, cada episódio apresenta de seis a dez músicas novas que realmente embalam a trama e apresentam novos sons, sempre exibindo na tela o nome do cantor e o nome da música, no momento que a música vai ao ar. 

Esse lote de novas séries que estreiam nessa temporada são muitas e sabemos que poucas sobrevivem para uma segunda temporada, sendo que Scream já garantiu sua nova história em 2016, mas devemos torcer para que a história não se perda e que não falte motivos para vermos gente sendo perseguidas e morta pelo Gostface. Vida longa e prospera pelo menos para a série. rsrs

Confira, os oito primeiros minutos do episódio piloto:




 
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