OS CARAS DE PAU com Leandro Hassum e Marcius Melhem

22 dezembro 2014 Nenhum comentário
OS CARAS DE PAU EM O MISTERIOSO ROUBO DO ANEL

O humor bobo, lembranças reais do tempo áureo dos Trapalhões, é apresentado com qualidade, pela dupla Jorginho (Leandro Hassum) e Pedrão (Marcius Melhem) em Os Caras de pau em O Misterioso roubo do anel,  longa que leva os dois seguranças desastrados da telinha da Rede Globo para as telonas do cinema, na busca incessante pelos ladrões do tal anel do enorme título do filme.
Leandro Hassum e Marcius Melhem são comediantes meio que Zorra Total, teatrais e gesticulosos, ambos conseguem caminhar na tênue linha do exagero e do engraçado de forma perigosa, por vezes nos enchendo de gargalhadas e em outra de vergonha alheia. O Humor do filme sai da velha receita do humor nacional, o qual satura o mercado cinematográfico com filmes de integrantes do canal porta dos fundos ou com o Paulo Gustavo, trazendo sempre os mesmos temas e as mesmas situações.
Em Os caras de pau, cada personagem tem seu espaço, possui seu humor peculiar, ou seja, vê-se que cada integrante da história está para contribuir com o riso final, e não para trazer multidões aos cinemas. Claro que as crianças serão as mais afetadas pela enxurrada de situações embaraçosas e lúdicas submetidas à dupla protagonista, e talvez alguns adultos tenham que se esforçar para achar algumas cenas engraçadas, e acredito que esse seja o efeito esperado pelo filme, fazer com que adultos percebam que para rir não é necessário um polvo vibrador ou um homem vestido de mulher, e sim um humor limpo, infantil e verdadeiramente, engraçado.

Relatos selvagens: Filme sobre nossa ira interior.

25 outubro 2014 Nenhum comentário
O cinema é o meio mais real para se contar histórias vivas, com começo, meio e fim (que podem ser apenas um novo recomeço), meio em que o emocional domina lotado de sentimentos, da angústia dos filmes de terror, aos romances adocicados com trilhas melosas e, por fim, aqueles que nos transportam para a tela como parte integrante ou os próprios personagens, são filmes que possuem o poder de gritar aos nossos ouvidos: "Essa história poderia ser sua!" ou "Esse protagonista poderia ser você!". O jovem diretor argentino Damián Szifron, escreveu e dirigiu seis histórias de diversas vertentes da sociedade urbana que nos converte e provoca individualmente identificações com seus personagens, e as reuniu em uma só obra cinematográfica, intitulada: Relatos Selvagens.
 
O sucesso de público na Argentina, com mais de três milhões de espectadores, fez com que o longa fosse o escolhido à concorrer uma vaga aos indicados na categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar 2015, concorrendo com o nosso "Hoje eu quero voltar sozinho". A estreia no Brasil aconteceu na Mostra de Cinema de São Paulo, despois de seu grande reconhecimento como o único filme latino-americano na competição oficial do Festival de Cannes, onde foi aplaudido de pé após a exibição. (Por coincidências previsíveis, o mesmo aconteceu na sala em que estava, palmas eclodiram durante e após o filme).
 
Relatos selvagem é uma grande malha costurada por seis pedaços (inteiros) de histórias contadas em terceira pessoa. Livremente baseadas em fatos do cotidiano e banhadas em um humor negro de gargalhadas certeiras, o longa dança por cima de seu próprio bem feito, as histórias acontecem de forma a fomentar no espectador o sentimento de querer sempre mais, de sugar ao máximo o poder de cada conto, satisfazendo-se com cada detalhe e pedaço da aventura dos protagonistas que ligeiramente passeiam pela tela, até sumirem nos clímax de seus próprios devaneios.
 
O Ser humano é sem dúvidas um ser movido pela ação e reação, e todos os dias somos testados dentro desses limites: Até onde você iria para proteger o filho que matou irresponsavelmente alguém? Até onde você vingaria o culpado pelo suicídio do seu pai? A traição do seu recém marido? E até mesmo, o que você faria quando cansado estivesse do mundo e das pessoas que tanto te fizeram mal? A verdade é que devemos continuar a vida e deixar tudo isso passar, nossa leis e a moral da sociedade não nos permitirá nunca causar dano por conta de um dano sofrido, é tipo pagar o mal com o mal, esqueça isso e entre de cabeça na ira dos personagens de Relatos Selvagens.
 
Ir ao cinema é conferir histórias de outras vidas, mas desde já deixo meus agradecimentos a mente fértil e doentia no estágio 2 do criativo Szifron, que apresentou em seu filme, mas do que a história dos outros: apresentou nossas histórias interiores, aquelas que planejamos e executamos em nossa mente, mas que a falta da coragem de coloca-las em práticas nos qualifica como seres humanos melhores. Um pouco melhores.
 
 
 

Tim Maia - O Filme

16 setembro 2014 Nenhum comentário

Se tem algo que o cinema nacional sabe fazer é cinebiografia. Desde "2 filhos de Francisco" lançado em 2005, sempre surge a história de algum brasileiro cantor nas telonas, e agora chegou a vez de Tim Maia que estreia no próximo dia 30 de Outubro, confira o trailer:


A cinebiografia é baseada no livro "Vale Tudo - O Som e a Feuria de Tim Maia", o filme percorre cinquenta anos na vida do artista, desde a sua infância no Rio de Janeiro até a sua morte, aos 55 anos de idade, incluindo a passagem pelos Estados unidos, onde o cantor descobre novos estilos musicais e é preso por roubo e posse de drogas.

A direção é de Mauro Lima (Meu nome não é Jhonny), Babu Santana é Tim Maia adulto e o Róbson Nunes, Tim Maia adolescente, Alinne Moraes, Cauã Reymond, Laila Zaid e Alice Braga.

Banda do Mar - Lança clipe do hit Mais Ninguém

26 agosto 2014 Nenhum comentário

Você orfã  dos Los Hermanos e é fã do Marcelo Camelo.
Você que adora as letras e o canto doce da Mallu.
E você que adora os dois: EU!

Tenho notícias ótimas, eles estão unidos ao baterista português Fred Pinto Ferreira, na novíssima BANDA DO MAR.

Os fãs da Mallu sempre vibravam quando Marcelo, namorado da cantora, subia ao palco para um dueto tão cor de casalzinho que os dois protagonizam no meio indie brasileiro, e agora será possível assitir ao show da banda, já que uma turnê nacional já está programada, e vê-los no palco vai ser algo tão comum, mas muito esperado.

O primeiro clipe foi lançado esta semana, Mais ninguém, ficou bacanérrimo... feliz em saber que ainda temos músicos com fôlego, e as dancinhas dos integrantes são tipo: fofas.




Para comprar o Cd BANDA DO MAR no iTunes: http://smarturl.it/bandadomar

Azul Resplendor - Peça faz linda homenagem ao teatro

18 agosto 2014 Nenhum comentário

Para curar um domingo vazio e sem graça como tantos outros, aceitei o convite de um amigo para ver uma peça em seu ultimo dia de apresentação de uma curtíssima temporada de final de semana. Verifiquei os atores principais de Azul Resplendor, e logo me animei a ir conferir Eva Wilma, uma das mais soberbas atrizes brasileiras no palco. Tive inúmeras surpresas nesta noite de domingo, que possivelmente, como já dito, tantos outros, acabaria apenas com o episódio inédito de uma série que acompanho na preguiça pós-fantástico.

Azul resplendor é uma homenagem ao teatro, eu sou fã de metalinguagens, adoro quando a arte fala sobre si mesma, o autor Eduardo Adrianzén, premiadíssimo na cena hispânica, discorre sobre a verdade nua e crua do camarim das celebridades ocas, musculosos, vaidosas e claro, daqueles que amam estar no palco, com personagens tão caricatos quanto aqueles que acompanhamos no cotidiano pelas revistas e sites de fofoca.

No drama, Tito Tápia (Renato Borghi) é um ex-ator que nunca conseguiu um papel de destaque, considerado ruim pelos colegas de profissão, sua inexpressividade o levou a desistir do teatro, mesmo amando-o mais que a si mesmo, para dedicar-se a cuidar da mãe doente, que ao falecer, deixou uma herança significativa, encoranjando-o a ir em busca de um antigo amor, Blanca Estela Ramírez, uma grande estrela de seu tempo, agora aposentada. Tito convence a decadente Blanca Estela a unir-se a ele no projeto de sua autoria, onde faz homenagem as mulheres de sua vida: Blanca, sua mãe e avó já falecidas.


As entranhas do teatro são apresentadas em cada personagem que surge aos poucos em cena, da decepção de Blanca que vive seus últimos dias tentando conviver com sua própria decadência que chegou junto a velhice, de Tito Tápia que não aproveitou a vida e tão pouco dedicou-se mais aos palcos, ao avassalador diretor Antônio Balaguer, consagrado arrogante que vive o ápice de seu sucesso, junto a sua assistente, Glória Campos, personagem traumatizada por viver as sombras do famoso diretor e para encerrar com maestria os caricatos personagens; a bela e vazia Luciana Castro, atriz reconhecida por sua beleza e futilidade, e o musculoso Giancarlo Varoni, ex-modelo que conseguiu alguns bicos como ator e fez sucesso devido seu avantajado corpo físico.


Azul resplendor é uma linda homenagem a vida, aos palcos, a histórias contadas em cada peça de teatro, ao encanto que é viver e sonhar junto a personagem que guardamos na memória. Mesmo com doses altas de ironias, por vezes um humor escrachado e claro, o dramalhão que coça os olhos,  cada ato é apresentado com delicadeza e diálogos ágeis,  deixando bem claro que a vida imita a arte, que o tempo passa, que a vida segue seu rumo, e que como o fogo, ao morrer, ele libera uma pequena faísca azul, e esse azul é o seu resplendor.

Copo Vazio

31 julho 2014 Nenhum comentário
Silêncio. Movimento. Pessoas. Solidão. Copo vazio.



Copo vazio

Gilberto Gil

É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar
É sempre bom lembrar
Que o ar sombrio de um rosto
Está cheio de um ar vazio
Vazio daquilo que no ar do copo
Ocupa um lugar
É sempre bom lembrar
Guardar de cor
Que o ar vazio de um rosto sombrio
Está cheio de dor
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar
Que o ar no copo ocupa o lugar do vinho
Que o vinho busca ocupar o lugar da dor
Que a dor ocupa a metade da verdade
A verdadeira natureza interior
Uma metade cheia, uma metade vazia
Uma metade tristeza, uma metade alegria
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar

Trailer Exodus

11 julho 2014 Nenhum comentário
25 de Dezembro estreia nos cinemas "Exodus", o longa bíblico traz Christian Bale no papel de Moisés e a direção de Ridley Scott. Êxodo é o segundo livro do antigo testamento, o filme narra a vida do profeta Moisés, nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados, Moisés é resgatado pela irmã do faraó e acaba criado na família real. Quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ia ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo mar vermelho. Estão no elenco: Joel Edgerton como Ramsés, Sigourney Weaver, Ben Kingsley e Aaron Paul, ou seja, uma turma de peso.

Torcemos para que Exodus não se subverta ao trágico Noé, que mesmo recebido bem pelo público devido a popularidade do herói bíblico não passou de um filme mediano.

Confiram o trailer original recém-lançado:




JK Rowling - Lança Conto Inédito Sobre Harry Potter

09 julho 2014 Nenhum comentário
Rita Skeeter, aquela jornalista chatinha que conhecemos no livro Harry Potter e o Cálice de Fogo, escreveu um artigo sobre a final da Copa Mundial de Quadribol, onde acontece o reencontro da Armada de Dumblodore, resposáveis por vencer Valdemort. - O Conto escrito por JK Rowling está disponível no site Pottermore.com, segue versão traduzida pelo site Infosfera.                   
MUITA EMOÇÃO!!!!!!


ARMADA DE DUMBLEDORE REUNIDA PARA FINAL DA COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL
escrita pela correspondente de fofocas do Profeta Diário, Rita Skeeter



Existem celebridades – e existem celebridades. Vimos muitas caras famosas do mundo bruxo a nos agraciar aqui no Deserto da Patagônia – Ministros e Presidentes, Celestina Warbeck, a banda controversa americana The Bent-Winged Snitches – todos causaram urros de excitação, com membros da multidão se espremendo para conseguir autógrafos e até lançando Encantamentos de Ponte para alcançar as alas Vips acima das cabeças na plateia.
Mas quando a palavra se espalhou no acampamento e estádio que uma certa turma infame de bruxos (não mais aqueles adolescentes de rosto jovem que tinham no seu apogeu, porém ainda reconhecíveis) tinha chego para a final, a excitação foi além de tudo já visto. Enquanto a multidão se debandava para encontrá-los, as tendas se esvaziavam e as crianças pequenas mal se continham. Fãs de todos os cantos do mundo se espremeram na área onde diziam que os membros da Armada de Dumbledore estavam, desesperados para ter um vislumbre do homem que eles ainda chamam de O escolhido.
A família Potter e o resto da Armada de Dumbledore ganharam acomodações na seção VIP do acampamento, que é protegida por encantos pesados e patrulhada por bruxos-seguranças. A presença deles acarretou numa multidão, todos ali com esperança de ver seus heróis. Às 15 horas do dia de hoje, eles ganharam o que queriam, quando Potter levou seus filhos James e Albus para visitar o complexo onde ficam os jogadores, onde ele apresentou-os ao apanhador búlgaro Viktor Krum.
Prestes a completar 34, existem alguns fios cinzas no famoso cabelo negro do auror, mas ele continua usando seus distintos óculos redondos que alguns podem dizer que caem melhor numa criança de 12 sem estilo. A famosa cicatriz de raio tem companhia: Potter agora tem corte feio acima de sua bochecha direita. Pedidos de mais informações sobre a proveniência meramente produzem a resposta de sempre do Ministério da Magia: “Nós não comentamos sobre as missões super secretas do Departamento de Aurores, como já falamos 514 vezes, sra. Skeeter.” Então o que eles estão escondendo? Estaria o Escolhido enredado em mistérios que podem um dia explodir todos nós, mergulhando-nos numa nova era de terror e mutilação?
Ou será que essa ferida tem uma origem mais humilde, uma que Potter está desesperado para esconder? Será que talvez sua esposa o amaldiçoou? Será que rachaduras estão começando a aparecer numa união que os Potters estão determinados a promover como feliz? Será que devemos interpretar algo no fato de sua mulher Ginevra estar perfeitamente contente ao deixar seu esposo e filhos em Londres enquanto treina para a Copa? Ninguém sabe se ela realmente tem o talento ou experiência necessários para ser mandada para a Copa Mundial de Quadribol (sabemos sim – Não tem!!), mas vamos encarar, quando seu sobrenome é Potter, portas se abrem, confederações esportivas internacionais se curvam em reverência e editores do Profeta Diário te dão destaques na capa.
Como seus fãs devem se lembrar, Potter e Krum competiram um contra o outro no polêmico Torneio Tribruxo, mas aparentemente não guardam nenhum ressentimento, já que se abraçaram quando se viram (o que aconteceu naquele labirinto? É tentador especular, dado o quão caloroso foi o cumprimento dos dois). Depois de meia hora conversando, Potter e seus filhos retornaram para o acampamento, onde socializaram com o resto da Armada Dumbledore até a noite.
Na tenda ao lado estão os amigos mais próximos do Potter, aqueles que sabem tudo sobre ele, mas sempre se recusaram a falar com a imprensa. Estão eles com medo, ou são os próprios segredos deles que eles temem que sejam vazados, manchando a lenda criada em torno da derrota Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado? Atualmente casados, Ronald Weasley e Hermione Granger estiveram com Harry Potter em quase todos os momentos de sua trajetória. Como o resto da Armada de Dumbledore, eles lutaram na Batalha de Hogwarts e sem dúvidas merecem os aplausos e medalhas por sua bravura dados a eles pelo mundo bruxo.
Logo após o fim da batalha, Weasley, cujo famoso cabelo ruivo parece ligeiramente mais rareado, também conseguiu um emprego no Ministério da Magia junto com seu melhor amigo, mas saiu dois anos depois para co-gerenciar o altamente bem-sucedido empório de piadas e truques bruxos, o Gemialidades Weasley. Estaria ele, como falou na época “feliz por ajudar meu irmão Jorge num negócio que eu sempre amei”? Ou ele se encheu de ficar sempre à sombra de seu amigo Potter? Será que o trabalho no Departamento de Aurores foi muito para um homem que admitiu que a destruição das Horcruxes Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado o deixou “profundamente mal”? Dessa distância, ele não mostra nenhum sinal óbvio de doença mental, mas o público não pode olha-lo de mais perto para poder tirar suas próprias conclusões. Isso não é suspeito?
 Hermione Granger, obviamente, sempre foi a femme fatale do grupo. Reportagens da época revelaram que, quando adolescente, ela brincou com o coração de Potter antes de ser seduzida pelo musculoso Viktor Krum, e finalmente namorando com o fiel companheiro de Potter. Depois de uma carreira meteórica que a tornou Chefe do Departamento de Execução de Leis Magicas, ela agora está inclinada a ir ainda mais alto no Ministério, e também é mãe de Hugo e Rose. Será que Hermione provou que uma bruxa pode ter tudo (Não – olhem seu cabelo.)?
Além disso, temos aqueles membros da Armada de Dumbledore que receberam ligeiramente menos publicidade que Potter, Weasley e Granger (estariam eles ressentidos? Quase que com certeza.) Neville Longbottom, agora um professor muito popular de Herbologia na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria, também está aqui na Patagonia com sua esposa Hannah. Até recentemente, o casal vivia no Caldeirão Furado em Londres, mas boatos afirmam que Hannah não apenas foi treinada para Curadora, como também está se candidatando à vaga de enfermeira em Hogwarts. Fofocas sugerem que ela e seu marido gostam de Whisky de Fogo mais do que esperaríamos de pessoas que cuidam de nossas crianças, mas sem dúvidas esperamos que ela tenha sorte na sua empreitada.
Por último entre os principais membros da Armada de Dumbledore, temos, obviamente, Luna Lovegood (agora casada com Rolf Scamander, neto do aclamado Magozoologista Newt). Ainda encantadoramente excêntrica, Luna anda pra lá e pra cá na seção VIP com hobbies compostos com as cores de todos os 16 países qualificados. Seus gêmeos estão “em casa com seu avô”. Seria esse um eufemismo para “Muito perturbados para serem vistos em público”? Certamente alguém mais rude poderia sugerir isto.
Diversos outros membros da Armada estão aqui, mas é entre esses seis que os holofotes brilham mais forte. Onde quer que uma cabeça vermelha esteja, alguém pode deduzir que pertença a um Weasley, mas é difícil de dizer se é de Jorge (endinheirado co-fundador do Gemialidades Weasley), Carlinhos (domador de dragões, ainda solteiro – porque?) ou Percy (Chefe do Departamento de Transportes Mágicos – é sua culpa que a rede Flu está tão congestionada!). O único fácil de indentificar é o Gui que, pobre homem, é gravemente desfigurado depois de seu confronto com um lobisomem e, mesmo assim (encantamento? Poção do amor? Chantagem? Sequestro?) é casado com a inegavelmente deslumbrante (porém sem dúvidas cabeça-de-vento) Fleur Delacour.
Provavelmente veremos esses e outros membros da Armada de Dumbledore nos camarotes Vip’s no final da Copa, contribuindo para o glamour do evento. Vamos torcer para que o comportamento de dois de seus jovens herdeiros não causem embaraço para eles, trazendo vergonha para aqueles que honraram seu sobrenome bruxo.
É sempre complicado invadir a privacidade de adolescentes, mas a verdade é que qualquer um próximo de Harry se beneficia e precisa pagar com a pena de despertar interesse do público. Sem dúvidas, Potter vai ficar triste em saber que seu afilhado de 16 anos Teddy Lupin – um esguio meio-lobisomem com cabelo azul-brilhante – está se comportando de um jeito que prejudica a realeza bruxa desde que chegou no acampamento VIP. Talvez seja pedir demais que o sempre ocupado Potter eduque seu selvagem afilhado com uma rédea mais curta, educação que foi confiada à ele pelos pais do garoto antes de morrerem, mas estremecemos só de  pensar no que pode acontecer caso o Lupin não sofra uma intervenção urgente. Enquanto isso, O senhor e a senhora Gui Weasley talvez fiquem felizes em saber que sua linda e loira filha Victoire parece se sentir atraída para qualquer canto escuro que Lupin esteja enfiado. A boa notícia é que ambos parecem ter inventado um método de respirar por suas orelhas. Não consigo pensar em outra maneira deles conseguirem ter sobrevivido por tempos tão prolongados de, como diziam na minha época, ‘amassos’.
 Mas não sejamos severos! Harry Potter e seus companheiros nunca disseram que eram perfeitos! E para aqueles que querem saber exatamente o quão imperfeitos eles são, minha nova biografia: Armada de Dumbledore: O lado negro dos soldados dispensados estará disponível em 31 de Julho.


Os dez melhores vídeos do Canal Porta dos Fundos

08 julho 2014 Nenhum comentário

CRI-A-TI-VI-DA-DE!

Quem não conhece o canal Porta Dos Fundos já morreu! Sou fãnzaço deste time de comediantes que inovaram o humor nacional e escancararam algumas verdades que até então, ficavam presas a gargantas dos brasileiros. Mesmo com o atual declínio no humor dos vídeos, PDF poderá sempre ser revisitada e seus dez melhores vídeos está na listinha abaixo, preparem os risos. 

10. CURA

A Sátira evangélica é decorrente no pequenos vídeos, em CURA conhecemos Sandrom, participação do ótimo Marcus Majella, vai em busca de Jesus Cristo para ser curado de um fogo que o consome. 


9. SHEILA

Paulão passa por um drama familiar, que milhares de homem passam em silêncio. A violência doméstica em todo o seu humor ácido. Essa Sheila é um amor de pessoa!


8. Galã Global

Correntes da Paixão é uma novela de sucesso absoluto, o galã Victor Leal sabe representar muito bem o macho viril que apaixona-se pela mocinha, opa... não espera!


7. Drébito

Quem assistiu esse vídeo nunca mais consegue falar Crébito, não... Débrito, calma... óbito.


6. Programa Político

Fábio Porchat rindo da cara dos brasileiros.


5. Com quem será?

Aniversário surpresa na empresa, quem nunca?


4. Vozinha

Muitos casais negam... né meu amozinho do colaçãozinho?


3. Spoleto

Ser atendimento com toda a calma do mundo é o direito de todo consumidor brasileiro. Só que não!


2. Rola

Tá com fome? Quer Rola?


1. Sobre a mesa

Quem não decorou o texto dessa enquente, o maior sucesso da Porta dos Fundos, nunca acessou o youtube. Afinal, quer laranja?


The Leftovers - Nova Série HBO

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As melhores séries de televisão americanas são produzidas pela HBO, essa é uma verdade que nenhum fã de seriados deve se opor, verdadeiras odisséias ficcionais que envolvem telespectadores do mundo todo, causando alvororço e ditando tendências televisas de amplitudes magníficas, veja Game Of Thrones, que desde a estreia em abril 2011 é uma das mais vistas mundialmente. O reconhecimento da qualidade de suas megas produções, a HBO causa alvoroço quando anuncia seus novos produtos, como a série The Leftovers, que desde anunciada é uma das mais esperadas deste ano. A estreia, no último domingo de Junho de 2014, comprovou que mais uma vez, a HBO sabe fazer televisão. 

The Leftovers é baseada no último livro de Tom Perrotta, escritor bem reconhecido em Hollywood onde já teve dois livros adpatados ao cinema, no romance de 2011, 2% da população desaparecem abruptamente e sem nenhuma explicação, e os humanos que restam no planeta tentam levar suas vidas a diante tentando entender e aceitar o que aconteceu. Sendo o "arrebatamento cristão" a hipótese mais divulgada e aceita, a série permeia a vida daqueles que ficaram e precisam viver com o abandono prematuro dos familiares desaparecidos, especificamente os conflitos internos e externos do chefe de policia Kevin Garvey que teve sua vida transformada após o fatídico 14 de outubro, dia dos desaparecimentos. 

O episódio piloto tem a densidade de um mar revolto, com ondas espessas de mistério e uma calmaria que incomoda, que nos prende a cada olhar, fala e reflexão das personagens. Justin Theroux que dá vida à Kevin Garvey, é um acerto gigante, em um personagem visivelmente cansado, Justin conota a cada detalhe de expressão uma angústia que sobressai da tela e atinge o telespectador, mesmo sem ter perdido ninguém da família para os "céus", Kevin teve a família totalmente destruturada após o ocorrido; a esposa abandona a família para ser adepta de uma misteriosa religião onde as pessoas vestem-se de branco e fumam descontroladamente, e os filhos amadurecem com decisões e ações refletivas do drama familiar.

A normalidade imposta pelo tempo que passa sem respostas do paredeiro dos desaparecidos é sentida de forma dolorosa, a introspecção psicologica de cada personagem sempre nos remete a dor de cada um em ser obrigado a seguir em frente, cada qual de sua maneira e na sua forma de sobreviver à situação de ter sido deixado para trás. Com dez episódios em uma temporada já garantida, The Leftovers é assinada pelo produtor Damon Lindelof em seu primeiro trabalho após o fim de Lost, série de grande sucesso que perdeu-se em seus próprios mistérios, situação que tem deixado alguns telespectadores receosos, mas a qualidade, a atenção ao roteiro e a ótima fama da HBO tem sido o peso decisivo. 

The Leftovers é exibida pela HBO Brasil, simultaneamente com a exibição original, Todos os domingos as 23:00hs, logo após True Blood, outro sucesso que está em sua última temporada. 

Análise: Sob a Pele de Jonathan Glazer

16 junho 2014 Nenhum comentário

Em 2004, chegava aos cinemas, silenciosamente mas com toda a polêmica, o segundo longa do diretor Jonathan Glazer, Reencarnação, com Nicole Kidman e o pequeno Cameron Bright que protagonizam um romance pedófilo, onde o garoto afirma ser o esposo de Anna, Nicole, morto dez anos antes. Bem abaixo da média de considerações do público e da crítica, o polêmico beijo entre a mulher e a criança, não é o suficiente e o filme foi esquecido e abandonado nas prateleiras das locadoras, tão lotadas naquele tempo. Dez anos depois, Jonathan parece ter descoberto a ficção científica, e plausivelmente apresenta Sob a Pele, suspense que nos tira da zona de conforto como seres humanos, apresentando uma das melhores metáforas sobre nossa sociedade.
O plano de fundo e representativo da humanidade é uma Escócia silenciosa, íntima, uma cidade tão fria quanto seus moradores, nas ruas, uma bela alienígena percorre cada movimento de homens solitários, presas para seu consumo. Assim, Scarlet Johansson faz transcorrer sua sensualidade  que em poucas palavras surge a tela, mas em prática que na teoria. O batom vermelho sempre retocado, as roupas sempre coladas ao corpo e as jaquetas de pelos de animais definem suas armas para a caça.
Selecionar, atrair e seduzir é a receita utilizada pela linda alienígena, que faz suas vítimas sempre de forma racional e quando deixado algum vestígio, motociclistas, outros aliens que percorrem a cidade,  aparecem para fazer o limpa nas cenas dos sequestros. Sempre em si e dona da situação, ela sucumbi a descobrir o ser humano como um ser mutável, que defere-se entre si, descobrindo assim um sentimento de apatia pelo, antes caça, agora caçador. 
Quando dentro da descoberta do ser humano, a alien deixa de ter o controle da situação. Quem antes caçava e devorava ludicamente suas vítimas, agora está inserida e desprotegida do homem humano. Do receio de interação, antes movido pela frieza sem cálculos, capaz de abandonar crianças ao relento de um mar revolto,  agora, desprotegida em corpo e mente, Scarlett consegue com expressões e movimentos corporais denunciar a todos sua capacidade híbrida da personificação das angústias do alien forasteiro. 
Se Glazer, expõe pela cartela de cores de sua fotografia mórbida, por vezes claustrofóbica causar ao expectador uma tensão súbita, comparada por alguns críticos as mesmas tão bem guardadas nos clássicos de Stanley Kubrick como O Iluminado e Laranja Mecânica, ele graciosamente complementa com a trilha sonora que ao somatório de planos bem estruturados e cortes devidamente instalados dentro da narrativa, torna Sob a pele não apenas um achado histórico na atual catalogação dos filmes de suspense e sim, possivelmente, o melhor desta última década. 

Análise: Praia do Futuro de Karin Ainouz

05 maio 2014 Nenhum comentário

Medo. Desbravar o mar, suas águas salgadas, o sol escaldante, e lutar pela vida. O personagem Donato, interpretado com sotaque cearense e uma leve desconexão do mundo real por Wagner Moura, identifica no filme Praia do Futuro do talentoso diretor Karin Ainouz, mesmo do ótimo O Céu de Suely, uma qualidade humana que transborda a melhor de todas as ideias de vida, onde salvar os outros é melhor do que salvar a si mesmo, mas, e se o medo não fizer parte de sua vida, arriscar-se mundo afora pela busca da felicidade interna pode ser a solução. É nesse caso, que Donato destinado ao amor platônico nascido da tragédia aquática arrisca-se a viver. E vive sem medos.
Amplas tomadas de uma praia do futuro desértica, com alvenarias destruídas pelo tempo, e o pesado soar da salinidade que nos remete ao gosto salgado das águas, torna Praia do Futuro em seu primeiro, de três capítulos, a melhor introdução para uma história que não tem muito a contar, a não ser a verdadeira face e coragem de seus personagens. Se o protagonista passa o dia em frente ao mar, esperando o momento em que seja necessário arriscar-se pela vida dos outros, Konrado, interpretado por Clemens Schick, já é um aventureiro nato, que transcende o mundo sobre uma moto mostrando que o medo não lhe causa repulsa. E a consequência da não existência do medo do desconhecido, com o afogamento do amigo de trilha que acompanha Konrado em um banho na Praia do Futuro, aproxima os dois desconhecidos, iniciando uma das histórias de amor homossexual mais bem construídas do cinema contemporâneo.
Karim não se prende a mesmice, preconceito não acontece no longa, aqui tudo soa muito maduro, sério, verdadeiro. Wagner Moura e Clemens Schick combinam-se em cena como um casal decidido, que mesmo desconhecidos entre si, são amantes natos, não existe beijos românticos, não existe declarações de amores, existe companheirismo, existe vida, essa que nos sobrecarrega com pureza e ingratidão. Em um segundo capítulo, dedicado ao casal, Praia do Futuro mergulha em uma Berlim fria, que afasta Donato de seu verdadeiro mundo de águas salgadas, para uma penumbra fria que o aproxima de Konrado com um amor sempre subscrito nos olhares. 
O terceiro e o último capítulo, apresenta um terceiro integrante deste elenco, que deixado de lado pela narrativa para contar a história dos protagonistas, reaparece para causar o alvoroço, para desalinhar o contar da história, e banhar Donato das verdades da vida, que ele, imerso no sonho de vida com Konrado, esqueceu de viver, de presenciar. Jesuíta Barbosa, representa um garoto abandonado pelo irmão Donato, que da morte da mãe, aprende falar alemão, junta dinheiro, e sem medo, parte em busca de reencontrar aquele que fez suas tardes na Praia do Futuro os momentos mais felizes de sua infância. Ayrton é o personagem mais soberbo de Karim, sua audácia, sua revolta, seus medos inexistentes são tão expressos por Jesuíta, que somente ele garante os elogios de todo o filme. 
Praia do Futuro tem um roteiro manso, cenas criadas para causar no expectador a esperança de tempos melhores, mas sempre sombrios, como em uma cena em que o casal Konrado e Donato dançam freneticamente uma música sobre luzes vermelhas, sorriem como se a felicidade fosse aquele último momento, mas na verdade acordes lentos, tristes ecoam. Sob as palavras de uma personagem: O Futuro será alegre.

Análise: Ninfomaníaca de Lars Von Trier

31 março 2014 Nenhum comentário

Lars von Trier sucumbiu a si mesmo quando prometeu ao público um filme tão devasso quanto os já existentes em sua filmografia. Quem já assistiu Dogville (2003), Anticristo (2009) e Melancholia (2011) deste destemido cineasta dinamarquês, sabe que sua ousadia é bilateral, em quanto tenta ser grosseiramente agradável visualmente, ele balança sua qualidade junto a uma câmera nervosa e roteiros passíveis de cansaço e enjoo. Nas duas partes que unificam Ninfomaníaca, sua mais recente obra, somos surpreendidos por uma densa história que Trier procurou tanto torná-la imensa que transformou algumas partes em algo raso e superficial. 
Na primeira parte do longa que estreou no começo de 2014, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada porSeligman (Stellan Skarsgard) em um beco, bastante machucada. Para ajudá-la, Seligman oferece abrigo por uma noite, já deitada e em recuperação, Joe conta os acontecimentos de sua vida que culminaram com a sua situação no beco em que foi encontrada. Com cuidado aos detalhes sórdidos, Joe revela-se ser uma viciada em sexo, capaz de correr diversos riscos e provações por um ou vários orgasmos.
Com intensas cenas de sexo, Joe é minimalista com seus sentimentos, mesmo considerando o sentimentalismo uma fraqueza humana, cada detalhe é bem traduzido por imagens, o que Lars von Triersabe fazer muito bem é transpor ao visual os anseios de seus personagens, com a ajuda de uma trilha sonora soberba e das atuações sempre agradáveis de Charlotte e principalmente de Stellan, pode-se afirmar que este volume é quase a única e verdadeira parte que interessa.
O volume dois cansa. Mesmo que seja a partir da segunda parte que a vida de Joe começa a ser dilacerada, devido sua patológica situação sexual, a narrativa entra em um declínio surpreendente. Se na primeira parte temos os capítulos Mrs. H com a participação mais que agradabilíssima de Uma Thurman e The Little Organ School, não existem capítulos a serem lembrados nesta segunda parte. 
As cenas de sexo ficam escassas e entra a violência não sexual, mas que para Joe deve superar seus desejos, provocando dores ao seu corpo ela tenta expurgar sua necessidade pelo ato carnal. A explicita violência é tão exposta quanto os diversos órgãos sexuais que surgem ao decorrer do filme, a dor, o descaso humano, o diluvio intimo que transborda na vida de Joe é sempre tratado de forma carinhosa pela personagem, a Nympho aceita sua condição e a vive sem medo. 
O cinema de Lars von Trier é moderno e encantador, não é para criar polêmica e tão pouco causar incomodo, para ele não existe o comodismo, aventurar-se com história cruas e reais podem permitir a queda de moralismo e preconceitos. Assim, poderíamos ter o filme somente feito pelos diálogos sensacionais entre Joee Seligman, sem as necessidades dos flashbacks, o discurso dos dois lotam de prospecção e humanismo qualquer ser humano que atento, possa perceber que Nymphomanica não é um filme sobre uma viciada em sexo, e sim, sobre dois seres humanos, dois lados de uma moeda, onde cada um tem no seu modo de viver a sua necessidade em ser para si mesmo donos de seus anseios, sem culpa ou medo. 

O JANTAR PERFEITO

25 março 2014 Nenhum comentário
O agradabilíssimo curta de animação O Jantar Perfeito tem feito mega sucesso na internet. Produzido por alunos para um curso, a animação é criativa e com um humor sensacional. Confiram:


Indicados ao Oscar pela PIXAR!

28 fevereiro 2014 Nenhum comentário
Quem ama animações vai rir muito dos posters lançados dos filmes indicados ao Oscar com personagens da Pixar. Ficou muito bom! #Fofos










 
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