Crítica: Velozes e Furiosos 6

27 maio 2013 Nenhum comentário

O cinema é diversão, o intuito de entreter é o principio básico de um filme. E mesmo com os vários gêneros que ramificam a sétima arte, do drama a comédia, do terror aos filmes de ação, qualquer história que seja contada e apresentada nas telonas terá o único objetivo de chegar ao espectador da melhor maneira para lhe agradar. E com essa retórica tento explicar, ou até mesmo encontrar motivos, para a existência de tantas continuações para um filme, seria sucesso de público? Claro! As salas lotam em cada sequência que é lançada, e consequentemente sempre terá algo novo para ser apresentado, um bom exemplo é Velozes e Furiosos 6, que estreou com sucesso nos EUA e não fez feio no Brasil. A Verdade é que um filme onde carros velozes, mulheres bonitas, lutas coreografadas e uma narrativa mediana se complementam, é certeza que vai dá público. 
Quando começou Velozes e Furiosos 6 senti que estava vendo uma série de TV, primeiro foi apresentado o principal arco do filme, veio os créditos iniciais e pronto, o filme já desenrolava, mostrando como tinha ficado a vida da turma dinâmica comandada por Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker), aparentemente mais velhos do que os jovens que transpiravam gasolina no primeiro filme da cine série. Partindo da ideia de que Letty (Michelle Rodriguez), par romântico de Dom nos filmes anteriores, aparentemente morta em Velozes e Furiosos 5, esteja viva e trabalhando para uma organização criminosa, leva Dom a montar novamente sua equipe e partir para Londres em busca da verdade.
Velozes e Furiosos 6 passa longe de ser um filme ruim, é sim, até agora um dos melhores da série. Os personagens continuam os mesmos, sabemos quem é quem e o que faz, sabemos os desejos e os medos de cada um, o potencial principalmente. Os efeitos especiais continuam como todo homem cheio de testosterona adora, carros tunados e encerados perfeitamente cortam as ruas movimentadas e cheias de pedestres de Londres, em uma das cenas de “pega” mas nervosas da série.
O Diretor Justin Lin que vinha no comando de Velozes Furiosos desde o terceiro filme, encerra sua assinatura com este último, sendo que nas cenas pós-créditos já ficamos sabendo que o sétimo existirá e com a participação de outro ator adorado pelo cinema de ação, não contarei para não estragar a surpresa. Aguardemos que o sucessor de Justin Lin consiga dá continuidade ao filme simples e poderoso que continue oferecendo ao público que lota as salas de Velozes e Furiosos, uma sequência no mínimo, tunada!

Crítica: O Massacre da Serra Elétrica 3D

24 maio 2013 Nenhum comentário
Os slasher movies, filmes de terror onde os assassinos são psicopatas como Jason Voorhes (Sexta-Feira 13), Michael Myers (Halloween), Freddy Krueger (A Hora do pesadelo) e diversos outros títulos tiveram seu tempo de gloria nas décadas 70 e 80. O horror provocado pelas mortes sequenciadas e o ápice das mocinhas contra os perversos vilões era certeza de publico nas salas de cinema. O Massacre da serra elétrica do diretor e roteirista Tobe Hooper, foi um dos primeiros filmes a apresentar o gênero, de forma visceral e apavorante, Hooper conseguiu com um baixo orçamento criar um filme tão assustador quanto os fatos no qual foi ligeiramente baseado. E quase quarenta anos depois chega aos cinemas O Massacre da Serra Elétrica – A Lenda Continua, uma continuação para o filme primogênito que faz jus ao sucesso do filme dos anos 70.
Nas mãos do não conhecido diretor John Luessenhop, o terror juvenil continua do mesmo ponto do fita de 73. A Jovem sobrevivente é resgatada e ao chegar na delegacia conta todo o horror que passou nas ultimas horas, provocando na cidade uma revolta nos moradores que atacam e põem fogo na mansão Sawyer, assassinando os membros da família que estão dentro da casa, sobrevivendo apenas uma garotinha e claro, Leatherface no porão. A garota é encontrada e adotada por um casal que cuidam dela como sua filha, escondendo da jovem Heather o assombroso passado.
Heather recebe como herança de sua avó, a qual nem sabia existir, uma mansão no Texas, descobrindo ter sido adotada, ela reúne o namorado e um casal de amigos para viajarem e conhecerem a mansão. Surpreendidos pelo maníaco com uma moto serra e uma máscara facial de rosto humano que ainda mora no porão, eles lutam pela sobrevivência que com o percorrer do filme, torna-se cada vez mais difícil. 
O Massacre da serra elétrica utiliza da tecnologia 3D para aproximar o expectador do terror em qual estão inseridos os personagens, por diversas vezes os dentes da moto serra são colocados na frente do público, em um momento é até arremessada. A releitura do clássico acontece de forma dinâmica e obedecendo a nova estrutura dos slashes movies, humanizando o vilão e explicando demais os motivos dos acontecimentos. 
Leatherface continua imbatível e violento. Os sustos e as mortes continuam, claro que não na mesma intensidade e veracidade da fita de 73, provocando um arrepio com direito a pessoas penduradas em ganchos, partidas ao meio com a motosserra e claro, vísceras expostas. O Saudosismo provocado pela abertura que apresenta cenas do filme original em 3D, e o grande final no matadouro garantem aos fãs do gênero um momento impar. 
A Moto serra de Leatherface continua assustando com seu barulho ensurdecedor, assim como as machadadas violentas que esmagam os crânios de suas vítimas. E mesmo com todo esse terror já característica do personagem, temos uma boa continuação e um roteiro coeso e meio que sentimentalista, itens que garantem uma boa diversão, com gritos e sustos, mas uma boa diversão.

Dicas de filmes para o Dia das Mães!!

09 maio 2013 Nenhum comentário

Filmes com super mães para curtir com a sua super mãe

Mãe é sinônimo de fortificação, coragem e amor. Na proximidade do dia, comercial, que comemora-se o Dia das Mães, venho trazer dicas de filmes para aqueles que desejam passar o domingo deitado no sofá com a mãe do lado, comendo aquela comidinha que somente a mulher da sua vida sabe fazer e trocando aquele cafuné que você quer toda hora e desejar ter para sempre. Escolhi três super filme com super mães do cinema da última década para representar todas as corajosas mulheres que nos trouxeram ao mundo, são eles: Um sonho possível (2009), Mamma Mia! (2008) e A Pequena Miss Sunshine (2006).

Um sonho possível (2009)


Sandra Bullock ganha o Globo de Ouro e o Oscar de melhor atriz por tornar Leigh Anne de Um Sonho possível em uma das mães postiças (termo bem aplicado devido a aparente futilidade da personagem) mais amadas das salas de cinema. Michael Oher um jovem negro, filho de uma mãe viciada e sem ter aonde morar, caminha para a quadra de esportes da escola durante a noite para ir dormir, fugindo assim da chuva que se aproxima. Na estrada surge Leigh Anne e sua família, sua vida muda desde então, a jovem senhora de classe alta convida o garoto para passar a noite em sua casa, anos depois, sempre acompanhado pelo carinho da mulher que o salvou da chuva, Michael Oher torna-se o Big Mike, uma dos melhores jogadores de futebol americano dos EUA. O Carinho de Anne pelo gigante Big Mike acaba comovendo toda a sua família que passa a amar o garoto, multiplicando o melhor sentimento possível que somente uma verdadeira mãe consegue reproduzir: o amor. 

Mamma Mia! (2008)


Donna, papel da bela Meryl Streep em Mamma Mia! é uma mãe incomum e engraçada. O Musical recheado de canções do ABBA é baseado em uma peça musical que estreou em Londres no final dos anos noventa.  No longa a matriarca tenta esconder da filha Sophie (Amanda Seyfried) quem é seu verdadeiro pai, convidando os três possíveis candidatos para seu casamento, Sophie espera que a verdade seja revelada. Os três possíveis pais chegam as ilhas gregas, onde mãe e filha mora para o casamento, provocando em Donna uma leva de emoções por reencontrar os três maiores homens de sua vida em uma história para se acompanhar bebendo um bom vinho e abraçado com sua mãe.  

A Pequena Miss Sunshine (2006)


Um irmão suicida, um marido fracassado, um filho com ideais malucos, uma filha gordinha que desejar ser modelo e um pai que usa drogas, essa é a família de Sheryl, uma forte mãe interpretada por Toni Collette em A Pequena miss Sunshine. Mesmo com esses acumulados de problemas, Sheryl e o marido decidem viajar para um concurso de Miss, do qual a pequena filha foi escolhida para participar. No caminho toda a família começa a ruir, cada qual com seu problema para ser revolvido, e Sheryl precisa ter forças para acompanhar cada dificuldade e ajudar na solução. A pequena miss Sunshine emociona desde seu inicio, um filme que fala de pessoas, com pessoas de verdade, melhor com uma MÃE de verdade.
 
Desenvolvido por Michelly Melo.