#OSNORMAIS2 - O Brasil nos trends

O Cinema brasileiro é sinônimo de orgulho nos últimos anos, esses que até mesmo Hollywood passa por crise, onde nem mesmo um filme onde se gasta milhões com a produção consegue fazer bonito na tela grande. É o cinema falado em português que cada vez mais tem levado pessoas ao cinema, e é um público que se torna fiel, que comenta, divulga e volta a assistir, até mais do que um filme estrangeiro, pois queiramos ou não, a classe de verdes e amarelos que vão ao cinema não gostam de filmes legendados, eles querem filmes na nossa língua. E quando gostam, aplaudem de pé com emoção pura. Assim como, hoje, 05/01/2012, a Rede Globo exibe em carácter inédito, para quem não tem tv por assinatura, o filme Os Normais 2, que está fazendo um tremendo sucesso na internet, pois os que assistem, publicam nas redes sociais, tornando a exibição um sucesso, ou melhor, colocando a rastag #OSNORMAIS2 e o nome de FERNANDA TORRES, nos trends, ranking, mundial do Twitter.

Pessoalmente, Os Normais 2 é o melhor filme de comédia brasileiro. Derivado da séries Os Normais do canal Rede Globo, exibida até meados de 2003 nas noites de Sexta-feira, protagonizada pelos hilários Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães. A Série tratava de como nossas neuras pessoais e a do casal de noivos, passam por diversas situações cotidianas que representam o dia-a-dia das pessoas que o assistem, quase sempre com assuntos interligados a sexo, traição e amizade. Com textos de Fernanda Young, Jorge Furtado e Alexandre Machado, era quase que obrigatório só sair para a noitada quando a séries terminava.

O Primeiro filme da série estreou ainda em 2003, onde se deveria contar a história do casamento de Ruí e Vani, noivos durante toda a série. O Sucesso nos cinemas, levou a criar a continuação que melhorou quase em 100% o enredo, pois a história deste segundo é sim, uma história de nos matar de rir. O Casal cansado da mesmice dos 13 anos de noivados, decidem em uma noite maluca, fazer um Menage à Trois, passando por diversos personagens e situação divertidíssimas, é contagiante como se conseguiu fazer humor tendo como cenário apenas um carro. Sobre a direção de José Alveranga Jr. e participação de diversos outros atores globais, que também não fazem feio e faltam nos fazer voar de rir, principalmente Cláudia Raia que fez a Bissexual mais engraçada do cinema brasileira, mesmo eu acreditando que só exista ela.

Os Normais 2, não está nos trends do twitter por ser um filme brasileiro famoso, que lotou com mais de 420 mil pessoas os cinemas do Brasil em um final de semana em exibição. Não! É por mais, é devido um roteiro bacana, uma direção bacana, atores bacanas, concluindo: um filme muito bacana. 

Será que amamos Os Homens que não Amavam as Mulheres

Fazer filmes baseados em livros é e sempre será algo arriscado. É como se você tivesse que pensar como o autor que escreveu toda a história e imaginar como todos os leitores que de alguma forma se encantaram com aquela história. Ou você agrada a todos, ou simplesmente não consegue agradar ninguém. Foi assim com O Poderoso chefão e O Iluminado, filmes que mesmo baseado em romances, ganharam a simpatia do público e tornaram-se até mais conhecidos e cultuados do que as próprias entrelinhas que lhe contam a história, e todos esses dois filmes foram dirigidos por grandes diretores. Já, outros filmes, que podemos listar quase que infinitamente não deveriam tão pouco ter saído da estante da livraria, como o questionável O Apanhador de Sonhos. Essa discussão volta à tona exatamente quando um grande livro e um grande diretor se encontram, trazendo a versão cinematográfica de Os Homens que não amavam as mulheres.

O Livro do falecido Stieg Larsson que tornou-se um frisson internacional, parte inicial de uma trilogia denominada Millenium, Os Homens que Não Amavam as Mulheres traz uma história temida, por seu tom avassalador de contar uma história que envolve estupros, assassinatos e covardia. A estória literária é quente, um autêntico romance Sueco, que levou seu escritor a ganhar o prêmio de melhor romance de ficção criminal da Suécia em 2006.

O Romance conta o percalço de dois grandes personagens em um mundo de mentiras, o primeiro deles é o jornalista Mikael Blomkvist, que co-fundador da revista Millenium, conseguiu diversos inimigos por investigar e escrever matérias sobre escândalos que envolvem muitas pessoas importantes do mundo inteiro. Sua outra personagem, que deve-se tornar uma das maiores heroínas pop desta época é a Lisbeth Salander uma amante digital e encantadora garota que possui nas costas um enorme dragão tatuado. Os Dois se encontram em um momento conturbado da vida de cada um deles: Ele está sendo investigado e julgado por uma matéria publicada em sua revista e Ela está sendo estuprada pelo homem que devia protegê-la, juntos partem para investigar o desaparecimento de uma terceira personagem, Harriet Vanger, que desapareceu sem vestígios há décadas. O envolvimento do casal de protagonista parece acontecer de uma forma magistral, diante do caos tão bem criado pelo Stieg.

O Romance já teve uma versão dirigida por Niels Arden, diretor da Dinamarca que conseguiu criar um ótimo filme sobre a história contada. Michael Nyqvist, o atual vilão do filme Missão: Impossível Protocolo Fantasma, fez o primeiro Mikael Blomkvist no cinema, com todo o tom maduro e inteligente do personagem, assim como a bela Noomi Rapace, que estará em Prometheus prelúdio de Alien, fez a instigante Lisbeth Salander. Lançado em 2009, o filme chegou tardio no Brasil, porém é possível encontra-lo em locadores e para venda. Você deve assistí-lo. É inoportuno não conferir essa obra.

A Versão americana já lançada nos EUA e que chega ao Brasil no próximo final de semana, conta também com uma direção e atores de peso. Os homens que não amavam as mulheres, 2011, é contado pelo fantástico e visionário David Fincher, diretor de Clube da Luta e do belo A Rede Social, o que já demonstra que o mesmo tem total domínio sobre filmes baseados em romances. Espera-se pelo menos. O personagem de Mikael Blomkvist é interpretado pelo Daniel Graig, de 007 - Cassino Royale, e a Lisbeth Salander fica sobre a pele de Rooney Mara, a dupla tem um grande peso nas costas, pois interpretar esses heróis não é fácil, principalmente quando outros atores já tenham interpretado os mesmos personagens, inseridos em uma mesma história.

Diante de uma história tão boa que Stieg nos conta pela trilogia Millenium, temos a obrigação de torcer para que tenhamos um filme à altura, para que possamos aplaudir e merecidamente contentar-nos com o melhor que a no cinema e na literatura, o entretenimento.

79% dos Paulistas possuem DNA Europeu!

 É de conhecimento de todo ser humano, que tenha finalizado a quinta série do ensino fundamental, seja do ensino público ou privado, que o Brasil, assim como todos os países da América Latina, e não por que até mesmo os da América do norte, que somos descendentes de uma miscigenação que sobrepõe todo e qualquer tipo de preconceito.

São Paulo, a quinta maior metrópole do mundo, é o berço dessa bagunça toda de cores e raças. Sei que você, deve está se questionando mais o Brasil não foi descoberto em Sampa, foi descoberto lá na Bahia, Lá sim, começou toda a bagunça. Eu digo que não, é só perceber e pesquisar sobre a história do desenvolvimento de São Paulo. Pois para conhecimento geral da nação brasileira, aos que não sabem pelo menos, Mesmo tendo sido descoberto na Bahia, foram em São Paulo que se instalaram as primeiras Vilas portuguesas, os nossos descobridores.

Desde então, São Paulo tornou-se tão diversificado devido as constantes emigrações no final do século XIX, vieram Africanos, Árabes, Alemães, Espanhóis, Japoneses e até mesmo os americaíndios. Só os Italianos são mais de treze milhões em lares paulistas, onde 32,5% destes estão na capital. Tem se a ideia de que dos cinco milhões de imigrantes que recebemos no nosso país, um bom pedaço da fatia não escolheu outro lugar a não ser São Paulo.

E Sabendo que hoje, 79% dos Paulistas provêm de uma mistura de DNA europeu, eu os questiono: Qual o DNA Brasileiro? Qual o Sangue Azul Brasileiro? Qual a Nossa raiz pessoal? Qual é a nossa própria história?

O Dono das Missões Impossíveis

Tom Cruise está atualmente nos cinemas, e com sucesso, em Missão Impossível: Protocolo fantasma, o quarto filme da série está fazendo bonito na tela grande, o que comprova que este ator, produtor e pai da pequena Suri, ainda têm muito a representar para a 7° Arte. Considerado bonitão pelas garotas cinéfilas, ou não, Ele tem tentado dá o melhor de si nos seus filmes, tanto que tem se tornado o produtor na maioria deles, o que está se tornando comum, quando se trata de grandes artistas perto da aposentadoria.

Hoje com 49 anos e dono de uma filmografia cheia de altos e baixos, ele manteve-se em pé quando mesmo com filmes fracassados nos cinemas, conseguiu se unir a grandes diretores e retornar com a força toda, mostrando que ele continua ali, firme e forte. Totalizando 35 filmes, 3 indicações ao Oscar e ganhador de 3 Globos de Ouro, Tom Cruise merece o respeito de pelo menos ter um chance de que se vá ao cinema ver seu mais recente filme, seja ele qual for.

Seu “boom” no cinema foi com como o piloto de caças Pete Mitchell, em TOP GUN, filme dirigido por Tony Scott em 1986, desde então o jovem Tom Cruise, tornou-se o queridinho de Hollywood, estrelando logo depois Rain Main ao lado de Dustin Hoffman, filme que venceu o Oscar nas categorias de melhor filme, melhor ator, melhor roteiro e melhor direção, sendo que Tom Cruise não chegou nem a ser indicado. A indicação veio com o filme Nascido em 4 de julho, filme de Olive Stone, porém acabou perdendo o prêmio para Daniel Day-Lewis. Suas outras duas indicações foram pelos filmes Jerry Maguire - A grande virada (1996) e Magnólia (1999).

Mesmo com decepções, normais aos artistas de prestígio, Tom Cruise manteve-se em pé, talvez ser indicado ao Oscar já lhe bastasse por demais. O Adepto da cientologia, religião complicadinha que tenta explicar o aparecimento do universo, ele tornou-se o grande agente Ethan Hunt em um filme de Brian de Palma, baseado em um seriado americano: Missão: Impossível. Com certeza, você deve ter escutado na sua cabeça o dedilhar sonoro que tornou o filme tão famoso. Já como produtor neste filme, Tom Cruise tornou-se um agente secreto tão conhecido quanto James Bond. A sequência Missão: Impossível II, lançada em 2000, em uma direção do mestre da ação John Woo, trouxe um Ethan Hunt mais aventureiro, demonstrando o agente como um ser quase imortal, qualidade que se repetiria em M:I III e o atual Missão: Impossível Protocolo Fantasma, que melhor do que o antecessor, veio qualificar novamente esta franquia.

Não só de pulos e explosões como o quase fim da humanidade em Guerra dos Mundos (2005), ou o futuro tecnológico em Minority Report (2002), nem mesmo como O Último Samurai (2004) ou o assassino de cabelos grisalhos no sensacional Collateral (2004) são o suficiente para dizer que estamos debatendo sobre um grande ator. Tom Cruise é mais do que isso.

Ele foi um marido, traído, preso em um mundo de ilusões e máscaras em De Olhos Bem Fechados (1999), outro mascarado em um alto teto de prédio em Vanilla Sky (2001), ou um senador estrategista em Leões e Cordeiros (2007), como também participou da comédia pastelão Trovão Tropical (2008), sobre a péssima influência de Ben Stiller.

Com um Curriculum matrimonial de fazer inveja aos marmanjos, Tom Cruise foi casado com Nicole Kidman, Penélope Cruz e atualmente está com a lindíssima Katie Holmes, sendo um pai afável e protetor da família. Ele demonstra para as câmeras em entrevistas, o que vemos nos seus filmes: um homem dedicado ao que lhe faz feliz, seja um filme, uma mulher ou uma religião complexa.