Análise Beira-Mar - De Filipe Matzembacher e Marcio Reolon

01 dezembro 2015 Nenhum comentário


Beira-mar é uma poesia desenhada a quatro mãos, esculpida cuidadosamente pela dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, responsáveis pelo roteiro e pela direção, em um intrínseco  movimento único, soberbo e soberano. Os dois, como se fossem um, expõem as almas de dois jovens, amigos, que viajam até uma cidade litorânea para resolver uma pendência familiar de um dos dois, e não é no caminho que as coisas acontecem, nunca foi e não será, é no movimento parado, dentro de uma casa cheia de janelas e vidraças, corredores silenciosos e luz branca, fria, que ficam expostos dois mundos em construções, duas almas que buscam reconhecer-se.

Martin e Tomaz surgem pela primeira vez em cena apenas como penumbra, sombras, as setas que indicam os caminhos a ser seguidos esta bem acima das cabeças deles. Dali em diante, aos poucos vão se mostrando, suas almas criam forma lentamente, Beira-mar inicia silencioso, sem eco, vazio. Vidros molhados, imagens embaçadas, poucas palavras e uma estrada longa pela frente. A frescor, a primeira oportunidade que temos de realmente perceber a intensidade de vida existente nos personagens é quando finalmente chegam na casa de destino. O mar, peça fundamental na história, é percebível apenas pelo movimento das águas, o quebrar das ondas e o ruído dos ventos. Martin e Tomaz irão ter um final de semana intimamente conturbado, e nós, expectadores, presenteados com uma das histórias mais bonitas, contadas pelo cinema brasileiro.


O roteiro é direto, sem barulho, sem clichês, sem dramaticidade forçada, sem o desnecessário. Filipe e Marcio assumem o risco de passear pela mente juvenil sem parecer caricato, eles conseguem sair do comum. Do cotidiano. Daí a importância de tudo ter vida dentro desse filme, a casa de vidro abraça os dois garotos, o mar assiste todos os movimentos, o carro é o meio de transição da realidade quente de Porto Alegre para o frio intimista de Capão da Canoa no Rio Grande do Sul, e o azul, cor abstrata e lotada de leveza, ganha seu espaço, força, vigor, sua participação dentro da história é motivada pela existência de encontrar o que está perdido. Tudo incrivelmente delineado, construído, com almas de vidros e ruídos da alma, como o barulho das águas controladas pelo ar, Beira-mar é mais do que ele mesmo foi construído para ser, é imenso por dentro e por fora.

Análise: 007 - Spectre

27 novembro 2015 Nenhum comentário

A franquia 007 ressurgiu em 2006 com Daniel Craig, ator inglês, que imortalizou logo no seu filme de estreia,Cassino Royale, um James Bond mais humano e bruto, nesta complexidade. Aclamado pela crítica e com sucesso de bilheteria, o vigésimo primeiro filme que leva as aventuras do charmoso agente britânico as telonas, ganhou o fôlego necessário para uma nova leva de expectadores, iniciando um novo momento, que três outros filmes depois, apresentou na última quinta-feira, 007 contra Spectre, que encerra toda a mitologia iniciada com Cassino Royale.
Os ótimos números de 007 – Operação Skyfall, lançado em 2012, considerado o filme mais denso e um marco histórico na vida do agente nas telonas, contribuíram para o anúncio de um novo filme e consequentemente novos rumores para o direcionamento da história de James Bond. O filme que estreou neste final de semana, traz nos seus longos minutos de duração uma responsabilidade única em superar seus antecessores, item não conquistado, e apresentar um encerramento, desnecessário, para todos os outros filmes. 
Se os acertos em Skyfall, o ovacionaram junto a crítica e aos expectadores, Spectre não consegue funcionar e ter vida própria. Toda hora tem algum resquício de passado, de outro momento, de outra história, e assim, o roteiro à quatros mãos, assinado pelos talentosos John Logan, Neal Purvis, Robert Wade e Jez Butterworth, e sob a responsabilidade da direção de Sam Mendes, perde-se no seu próprio conteúdo. James Bond atravessa meio mundo, com locações realmente surpreendentes, em busca de algo que nem ele mesmo parece querer encontrar, assim como diz Franz, personagem de Christoph Waltz, aqui subutilizado: Estive sempre presente Bond, mas você nunca me viu. 
E se conforta ao Bond, James Bond, não é somente ele que parece sem rumo, todos os outros personagens estão também no mesmo navio à deriva, onde Monica Bellucci tem vinte minutos de cena, Léa Seydoux, aqui em uma beleza única e muito bem em suas sequências, tem a única personagem sensata no filme, e Ralph Fiennes que nos serve para lembrar como Valdemort irá fazer falta. A quantidade de clichês nas histórias destes personagens é de fazer chorar de decepção. Spectre merecia mais. Bem mais. 
Entende-se que este deve ser o último filme desta mitologia, e que possivelmente, Daniel Craig tenha finalmente finalizado bem com seu James Bond, e que torcemos que o próximo filme, o estúdio consiga preparar um novo momento para o agente mais querido do cinema. E se querer não for demais, vamos torcer para que no próximo filme tenhamos mais o Q, único personagem realmente querido neste longa. E só.  

Trailer:


Netflix é Foda!

05 novembro 2015 Nenhum comentário
Sempre tive o desejo (incontrolável) de escrever algo sobre o Netflix, o maior serviço de streaming de mídia do mundo, e recentemente, uma pesquisa da comScore, diz que 82% dos brasileiros entrevistados assistem via streaming, contra apenas 72% que continuam vendo a programação da tv. Então, chegou o momento certo? Quase, tenho mais motivos: o grupo Rede Globo, lançou também esta semana a sua plataforma de vídeos on-demand, com o Globo Play, onde toda a programação da emissora pode ser assistida a qualquer hora pelo usuário. A HBO, vem divulgando massivamente o seu HBO.Go e assim, aos poucos vão surgindo várias alternativas, e aos poucos (mas em ritmo acelerado) o telespectador transforma-se no dono da sua programação, sem intervalos comerciais, sem edições, com ou seu legenda, dublado ou não. E mesmo que essa variedade esteja caminhando para uma maior liberdade de conteúdo, sem dúvidas algumas, o Netflix chegou primeiro e sabe a receita. Netflix é foda. 

Primeiro, veio a oportunidade de mercado, Netflix surgiu e agradou aos americanos. A Ameaça dos canais de tv por assinatura e aberta, não fizeram nem cócegas, vivemos em um momento em que os serviços estão (e devem ser) cada vez mais customizados, os clientes sabem o que querem e somente eles podem se satisfazer, as empresas devem apenas dá as ferramentas necessárias para que isso aconteça, e conquistá-los para tornarem-os clientes fieis. Quando todos pensavam que a grande fraqueza da Netflix era possuir um catálogo de filmes e séries antigas, os famosos catálogos B das finadas locadoras, eis que a "bonitona" se posiciona novamente e produz séries próprias (acho que tem dedo do presidente Frank Underwood nisso) e disponibiliza a temporada completa de uma só vez: overdose de conteúdo inédito. E por último, qual é então a força de vendas da Netflix, o que a faz esse serviço ser tão elogiado, e por alguns até, glorificado, simples: Netflix é a evolução, é o futuro. Não existe mais vida sem netflix. 

A renovação constante no visual da marca também é percebível, nos últimos cinco anos a marca passou pelo menos por duas alterações grandes em seu visual, não necessariamente na sua identidade, mas a constante repaginação é um sinal de melhoria, já que embora não seja tão percebível por uma grande número de usuários, acontece aos poucos uma evolução na marca, e uma das maiores dela, acaba de acontecer. A Agência Gretel de Nova York, apresentou esta semana o novo (fodástico) branding Netflix. O chamado sistema de "pilha de cartões" será o padrão universal da marca, todos os 70 países que possuem o serviço devem receber um manual digital para a utilização do material, sendo esta pilha de cartões flexíveis, aplicaveis aos diversos meios de comunicação, em infinitas proporções e de diversas formas, com movimento ou estático, o sistema é expansivo e totalmente aberto a alterações sem modificações na estrutura base. 







A gretel também apresentou a nova tagline da marca: See What's Next. 
Tem como não amar esse trabalho?




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O preto e branco de OBRA e as cores do O Último Cine Drive In

25 agosto 2015 Nenhum comentário
Fora do circuito oficial de cinemas, dois grandes filmes nacionais estão em exibição no Cinema do Dragão – Fundação Joaquim Nabuco, ótima dica para aqueles que querem fugir do mainstream comercial e se aventurar em um cinema mais contraverso e puramente majestoso, como somente este nosso novo cinema brasileiro consegue levar as telonas.

OBRA de Gregorio Graziosi


Irandhir Santos, respeitado ator do cenário cultural pernambucano, interpreta um arquiteto envolvido na construção de seu primeiro grande projeto. Lá testemunha a descoberta de um cemitério clandestino no terreno que pertence a seus ancestrais. Questionando seu passado e origens, ele entra em conflito com sua consciência, herança familiar e com a memória da cidade que retorna à superfície.
Uma fotografia em preto e branco realça um personagem volumoso, cheio de contrastes deitado sobre sombras de uma atuação soberba e já reconhecida de Irandhir, que acumula reconhecimento pelos festivais de Gramado e Havana. Porém, Obra se apresenta como um conceito cinematográfico, bem mais do que a história que busca contar, houve uma preocupação plausível para a existência de uma fotografia para o encanto por uma frieza colossal de sentimentos e contrastes, contribuindo de uma forma inversa com o desenvolver do herói. Filme bonito, mas cansativo.
O filme está em exibição na sala dois até o próximo dia 26 de agosto, nas sessões de 16h15 e 20h.
Confira o trailer:

O ÚLTIMO CINE DRIVE-IN de Iberê Carvalho

Se em a OBRA, o preto e branco intercede às sensações do protagonista, em O ÚLTIMO CINE DRIVE-IN são as cores que emocionam e quem transbordam o amor ao cinema para a tela. 
O jovem Marlom retorna à Brasília acompanhando sua mãe adoentada, e reencontra, depois de muitos anos, seu pai, Almeida. Dono do último Drive-in do Brasil, Almeida insiste em manter vivo um cinema que já não atrai mais espectadores como na década de 70. Com a ameaça de demolição do Cine drive-in e o agravamento da doença de Fátima, pai e filho se unem em um irresponsável plano de reviver o passado.
Iberê Carvalho, diretor da fita, é reconhecido por festivais nacionais e internacionais pelos outros trabalhos realizados como eu primeiro curta de ficção Suicídio Cidadão, com o qual ganhou o prêmio de melhor filme 16mm no 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileira, e com o filme ‘Para pedir perdão’, ganhou maior notoriedade ao ganhar o prêmio de melhor curta-metragem latino-americano no 31º Festival Internacional de Cinema de Havana, bagagem cinematográfica suficiente para levar as telonas um filme tão tocante como ‘O Último Drive-in’.
O Último Drive-in está em exibição na sala 01 em duas sessões: 15h e 19h30. Imperdível.
Confira o Trailer:
* Originalmente publicada na coluna Cinemateca do Portal ODivulgador.net

E se você não tivesse medo?

13 agosto 2015 Nenhum comentário

O que você faria se não tivesse medo? Este questionamento estava pichado em uma parede sem reboco, ali, escrito em letras enormes, era o único texto legível diante de diversos outros anagramas textuais que escritos em um passado não tão longe, já tinham se desgastado com o tempo, na moral e na tinta. Com o carro parado no sinal vermelho, fitei as palavras pensativo e como se ganhassem vidas, elas saltaram do concreto e jogaram-se na minha mente. O sinal abriu e elas partiram comigo. 

Primeiro, o que é o medo? Um artigo ou um substantivo ou um verbo? Não digo pela regra gramatical, mas pelo significado real, concreto, humano, doentio da palavra. O que seria? O que é? O medo é parte de nós, ele corre na veia, no sentido. Todos temos o instinto de sobrevivência, não gostamos (ou melhor, não devemos gostar) da dor, seja física ou emocional, e é exatamente por possuir o medo, que evitamos nos cortar, zelamos para não cair e temos atenção para não sentir qualquer que seja a dor, mas e quando ela vem, sem pedir, sorrateira, tipo quando nosso dedo mindinho vai direto no pé do sofá, a insuportável dor parece dominar toda a nossa razão de existência, ai percebemos que mesmo com todo o zelo, nos machucamos, aí volto a perguntar, e se não tivessemos o medo? E se ele não nos dominasse? Sentiriamos dor?

A dor. Essa é a resposta para a existência do medo. Temos medo de ruas escuras, temos medo altura, temos medo de tubarão, temos medo da morte. Mas desde cedo fomos ensinados a ter este medo todo, os pais já indicavam os riscos, apontavam para as tomadas elétricas e balançavam o dedo para lá e para cá, afirmando que ali era perigoso o choque, no carro, aprendemos a importância do cinto de segurança para em caso de acidente, possamos está mais seguro e por ai vai. Crescemos e desenvolvemos nossos medos, não apenas o físico, ganhamos o medo de perder o pai, perder a mãe, não aceitamos perder uma discussão boba, e tão pouco que o nosso time de futebol também perda, sempre lá presente em nossa vida, e cada vez crescendo mais e mais: o medo de perder. 

Agora, voltamos a pergunta inicial: O que você faria se não tivesse medo? A resposta está em você.


TAM e LAN unem-se e apresentam nova identidade visual

06 agosto 2015 Nenhum comentário

As empresas aéreas estão se modernizando e preparando-se para uma concorrência cada vez mais acirrada em seu mercado, mês passado a Gol apresentou sua nova identidade visual e agora, chegou a vez da TAM e LAN apresentarem uma novíssima empresa a LATAM, que desenvolveu um sólido plano estratégico para os próximos quatro anos (2015-2018), com o objetivo de se tornar um dos mais importantes grupos de linhas aéreas do mundo. 

A união das duas empresas ocorreu em 2012, e somente agora foi realmente iniciado o plano audacioso de unir toda a latina em somente uma empresa de transporte aéreo, como tão bem explica o vídeo de apresentação da nova marca, que sinceramente eu adorei, todas as referências para o desenvolvimento da nova logomarca ficam bem claras. 

Confiram:



Identidade visual:



Banho de sangue na MTV com Scream - The Tv Series

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No natal de 1996 chegava aos cinemas norte-americanos um novo conceito de filme de terror, Scream (Pânico) era o novo trabalho do visionário diretor Wes Craven, a metalinguagem presente na fita criou fãs devotos da franquia, que acumula hoje três continuações e uma série de Tv que acaba de ser lançada pelo canal MTV, Scream: The Tv Series.


O roterista americano Kevin Williamson responsável pelos roteiros de Pânico, Pânico 2 e 4, e Eu Sei o que vocês fizeram no verão passado, assina a história original da série, que apresenta a primeira temporada em 10 episódios. Na trama, depois de um incidente de cyber-bullying resultar em um assassinato brutal, a violência reacende a memeoria de uma série de assassinatos que ocorreram no passado em lakewood, que intrigam e talvez tenham inspirado um novo serial killer.

O famoso Gostface, assassino nos filmes da franquia, aqui surge com uma nova face e utiliza algumas técnicas já conhecidas e outras bem modernas para realizar seu banho de sangue. Os seis episódios que já foram ao ar apresentam uma boa estrutura para a narrativa, desenvolvendo personagens exatos e momentos realmente tensos e assustadores. A história plano de fundo para o motivo dos assassinatos pode sofrer alterações bruscas a cada momento, e cada um dos misteriosos personagens deles tornam-se um suspeito, com bem é informado no teasar oficial da série que foi exibida na última Comic-con: Todos são suspeitos, até que estejam mortos. 


A Mtv que apresenta a série também dá um show a parte com a trilha sonora mais fodástica das séries atualmente, cada episódio apresenta de seis a dez músicas novas que realmente embalam a trama e apresentam novos sons, sempre exibindo na tela o nome do cantor e o nome da música, no momento que a música vai ao ar. 

Esse lote de novas séries que estreiam nessa temporada são muitas e sabemos que poucas sobrevivem para uma segunda temporada, sendo que Scream já garantiu sua nova história em 2016, mas devemos torcer para que a história não se perda e que não falte motivos para vermos gente sendo perseguidas e morta pelo Gostface. Vida longa e prospera pelo menos para a série. rsrs

Confira, os oito primeiros minutos do episódio piloto:




Gol - Linhas Aéreas | Rebranding

17 julho 2015 Nenhum comentário
Quando uma empresa assume a necessidade ou sabe que é o momento de realizar o rebranding de sua marca, ela está colocando em pauta toda a sua história, e a história de uma marca é como os olhos e a consciência do consumidor a entende, é o valor percebido que tanto faz a diferença no momento da compra.
A GOL Linhas Aéreas Inteligentes apresentou esta semana a nova logomarca, fortificando as cores e criando um novo visual com ideia de conexão e modernidade, dando maior destaque ao "o" cinza, que na marca de outrora era apenas uma sombra.

Mas a atualização da marca vem com todo um reposicionamento comercial e de comunicação, a empresa em sua página do facebook, deixa claro que as mudanças são mais internas que externas, como a modernização de procedimentos e serviços de atendimento, onde uma das novidade é oferecer conexão Wi-fi nos vôos a partir do próximo ano. Agora é esperar, se essa empresa de aviação que revolucionou o mercado aeroviário vai continuar se destacando e criando novos conceitos para o que já existe.



3x0 Pra mim.

01 julho 2015 Nenhum comentário
Três assuntos estão, definitivamente, banidos da minha timeline do facebook:

1. Dilma.
2. Cristiano Araújo.
3. Maioridade Penal.

1.
O governo petista está em crise. O Brasil está em crise. O mercado está em crise. Minha vida está em crise e tudo culpa da presidente do país: Dilma.
Sim!
O Segundo mandato da dama de vermelho começou descendo pelo ralo, tudo que até ano passado era perfeito como a inclusão social, o FIES, o zero IPI e blá blá blá, tornou-se os grandes culpados pelo caos de agora. Mas espera: Aonde essa crise começou?
Não foi no facebook da empregada doméstica da D.Branca, que agora pode acessar as redes sociais por que conseguiu comprar um notebook e pagar por um ponto de banda larga. Também não foi no noticiário que passou na TV por assinatura do Sr.José porteiro, e também, acreditem, não é culpa do Fabrício que está terminando a faculdade de direito que o pai dele, o Sr.José, lembra do porteiro? Não podia pagar.
A Crise começou com os grandes, com quem tem muito dinheiro, eles foram os primeiros a sentir que o dinheiro antes só deles, estava sendo dividido, isso, entendeu? Estava descendo pelo ralo, pelo ralo das comunidades, para o bolso de quem antes não tinha nada, somente as panelas. E sabe quem agora tem panelas? Essa galerinha com bolso furado, que aprendeu a fazer barulho de dentro dos seus apartamentos, batendo panela, na hora da novela. Que incomodo!!!

2.
Uma tragédia. Um jovem homem, uma jovem mulher, o fim de duas vidas.
Triste. Verdadeiramente acidentes de trânsito não deveriam existir. Temos todas as proteções existentes e podemos tomar todas as medidas de prevenções necessárias, evitar ou minimizar essa é a ideia sempre. Mas Cristiano Araújo não teve essa sorte. 
Porém, espera um pouco, quem era Cristiano Araújo?
É incomodo para os fãs do sertanejo aceitar que muitas pessoas não o conheciam. Recentemente fiquei sabendo que um amigo não conhecia Maria Bethânia, tomei um susto também, negamos aceitar que alguém não conheça tal pessoa que nós, amamos e conhecemos tanto. Mas quem é obrigado? Quem se importa?
Cada um vive seu mundo. Eu não conhecia Cristiano Araújo, não conhecia suas músicas, sua história, seu mundo... Não sabia e até hoje, infelizmente, a única notícia que tenho é a da sua morte tão prematura.
Que ele descanse em paz.

3.
Fui a favor da diminuição da maioridade penal. FUI!
Hoje, não sou. Cresci. 
Descobri que nem todos os jovens tiveram a mesma sorte do que eu.
Alguns, PASMEM: nasceram e cresceram dentro de um único compartimento de madeira ou barro, que educação pra eles era catar lixo na rua, que uma mãe bêbada e um pai drogado tinham crescido igual a ele, que para comer ele tinha que pedir, implorar, fazer aquela cara de coitadinho que você já deve ter visto, quando alguém na rua te pediu algo... e não receber, e aceitar, aceitar que o mundo tão bonito para os outros era tão cruel pra ele. E ser cruel era a sua escolha.
Mas calma, não estou defendendo o mal que ele irá ou que já causou a outrem. Estou apenas mostrando que o problema não é o resultado e sim a soma. E que o governo é responsável por evitar que isso aconteça desde o berço e não quando já está feito, culpando o menor. Esse que só queria um pedaço de pão, dez anos atrás.







As Cores Da Empatia

28 junho 2015 Nenhum comentário


F. Fitzgerald em seu romance O Grande Gatsby, inicia-o com um diálogo que revela de imediato toda a dimensão da história que ali será contada:

Em meus anos mais jovens, e mais vulneráveis, meu pai me deu um conselho que nunca esqueci.
- Antes de criticar alguém. - Ele me disse. - Lembre-se de que nem todos tiveram as oportunidades que você teve.

Já imaginou se todos os pais dissessem isso aos seus filhos? Eu consigo logo imaginar um mundo melhor. Uma sociedade que utilizaria a empatia como principio ético e moral, fortaleço com esses dois princípios, por que não seria algo só ético, onde poderia ser julgado, mas moral, onde o próprio ser humano teria que utilizar-se da empatia todos os dias, todo o momento. Assim, chegaríamos a um momento, onde não seria necessário nem colorir um avatar na rede social para dizer que defende ou faz parte de uma causa. Acho até mesmo que não existiria causa para ser conquistada. 

Ainda em um futuro de paz imediatista, penso que se não existe causa alguma para ser defendida, imagino que no passado, nossos ancestrais não atravessaram um período de escravidão, que as mulheres sempre foram iguais aos homens em direitos e deveres, e que tão pouco Hitler existiu, e se existiu, ninguém nunca ouviu falar dele. Que bacana seria, não seriamos obrigados hoje em dia, a ter que aceitar que "Cada um tem sua opinião" quando essa opinião é dizer que "dois homens não podem se abraçar em público por que uma criança não pode ver isso!".

A empatia que defendo ela quase existiu, juro! A Humanidade teve uma chance única de entender que a única coisa que precisávamos fazer para ter um futuro de paz era utilizarmos a empatia. Até agradeço Jesus Cristo todos os dias por ele ter tentado, foi tão bonito, ele prestou socorro à uma prostituta, abraçou um leproso, perdoo ladrões, e até disse que salvaria quem fizesse isso. Mas não entenderam o recado, e conclusão, aqui estamos, com alguns esperando Jesus voltar e buscá-los, enquanto pedem a crucificação social de quem quer viver o amor. O Amor que Jesus Cristo pediu que defendessem.

No final aquelas cores que se propagaram pelos avatares do perfil de pessoas do mundo todo, não comemoravam apenas a liberação do casamento entre pessoas do mesmo sexo no maior país do mundo. Não só isso, mesmo isso já sendo muito, muito mesmo. Mas demonstra que existe uma revolução interna, medrosa, que preenche o sentimento de cada um, que defende a empatia como principio social, falta muito, talvez não caminhamos nem 10% do caminho para um mundo mais colorido, mas justo, com mais amor. Porém, estamos bem perto, estamos um ao lado do outro, ou você não percebeu que muitos amigos seus, mesmo héteros também demonstraram que estão disposto a juntar forças, alguns acovardados e com medo da grande mudança social que um dia acontecerá, mas eles estão ali. 

E uma hora ou outra amigos, não seremos mais a minoria, seremos nós, cada um poderá demonstrar sua grandiosidade. A Grandiosidade de ser uma pessoa como outra qualquer, com o direito de abraçar, beijar e amar quem e aonde quiser, sem a necessidade de avatares coloridos.


Guelã, Novo Álbum de Maria Gadú

27 junho 2015 Nenhum comentário


Shimbalaiê é uma das canções mais doces de todo o repertório de Maria Gadú, disto não restam dúvidas ao mais humilde dos amantes da música popular brasileira, porém, em seu mais recente trabalho, Guelã, a talentosa paulistana apresenta uma face madura e mais tocante de todos os seus outros álbuns. O sentimentalismo que discorre pelos versos e acordes musicais de cada canção deste novo trabalho, interpretam uma jovem mulher que sabe dizer o que pensa e que pensa com a alma, Guelã é um album instropectivo dos sentimentos de MARIA GADÚ.

É um disco feito a pouquíssimas mãos. Trabalhei meticulosamente em cima dele dentro de casa, com preciosismo e cuidado. Não é um apanhado de canções, todas elas têm a ver entre si. Nos meus outros lançamentos, desde 2009, trabalhei com pessoas muito boas, mas desta vez senti a necessidade de me desafiar e ver quem eu era. Foi muito legal e diferente.  Nesse momento, eu sou exatamente o que está ali no disco”, disse Gadú em matéria especial para o lançamento do álbum na plataforma digital Deezer. 

Quando lançada o primeiro single de trabalho, Obloco, confesso que mesmo gostando da animada letra, fiquei apreensivo se não seria mais do trabalho mediano que ela havia produzido nos dois últimos discos. Surpresa boa foi quando um amigo me indicou a maravilhosa "trovoa" única música não assinada pela cantora no álbum, e sim por Maurício Pereira, que a lançou de uma forma menos intimista em 2012, em seu disco Pra Marte. Porém, Gadú entregou toda a sua voz e seu encanto para os versos poéticos e densos desta linda canção, que faço questão em postar para vocês.




As outras nove canções carregam toda a delicadeza do álbum, cada uma de sua forma, com sua melodia. "Tecnopapiro" alinha uma inteligente metalinguagem das diversas formas de tecnologia de comunicações e conhecimentos de nossa sociedade, claro que perfazendo um sentimentalismo amoroso, como uma declaração de amor tão sutil quanto a forma de encaramos o nosso próprio avanço. Tornando-se uma das músicas menos sérias e dolorosas de Guelã.




E para não entregar todas as surpresas do álbum, indico por último a canção que mais movimentou meus sentimentos, que de alguma forma, Gadú compôs e interpretou quase que exclusivamente para o momento em que a escutei, como se tivéssemos combinado tal liberdade poética.


Semi-voz foi escrita a três mãos por Maria Gadú, Maycon Ananias e James McCollum. Uma canção de amor, como deve ser, que coube direitinho dentro dos sentimentos guardados. 

Guelã já está disponível nas principais lojas, comprei o meu nas Lojas Americanas por R$ 24,90.

Para comprar, ouvir ou baixar, clique nos links abaixo:
iTunes: http://som.li/1SyCmGb
Google Play: http://som.li/1KhsYB7
Spotify: http://som.li/1AtxUCE
Deezer: http://som.li/1Aa9Dll
Rdio: http://som.li/1KuPidK
Napster: http://som.li/1Rh5osj



Análise: Los Hermanos - Doc

28 maio 2015 Nenhum comentário
A música brasileira tem ganhado cada vez mais as salas de cinema, a produção de documentários musicais e filmes que contam a história de músicos consagrados de nossa história está em evidência. Recentemente foi lançado finalmente o documentário Los Hermanos – Esse é só o começo do fim da nossa vida, mais um desses longas focado na cena musical brasileira, a banda sem dúvidas, uma das mais adoradas dos últimos anos, chega a telona não como merecia, mas como todo fã gostaria de vê-los: melancólicos e extremamente fumantes. 
Literalmente, a diretora Maria Ribeiro retrata a turnê ocorrida durante o ano de 2012 com um grande e vazio filme, que reúne as interpretações ocorridas nos palcos de várias cidades brasileiras, mas sem nortear ou contar uma história, não existe conteúdo a não ser o agridoce musical da banda e as tiradas sarcásticas deRodrigo Amarante, que merece e tem maior destaque do que Marcelo Camelo, mesmo que ambos tenham enorme significado para a banda. 
Os fãs são tratados apenas como partes de uma multidão que lotam as casas de shows, são muitos e estão por todos os lados, aos gritos e com lágrimas nos rosto, enquanto a banda  por trás do palco vive seus momentos de pré-show, discutindo o set list e bebendo cerveja.  Vez por outra, algum integrante dá um rápido depoimento para a câmera ou oferece um osso de carne roído,  momento em que Rodrigo Amarante salva novamente o longa. 
É exagero a exibição nos cinemas, se analisarmos que tal documentário efetivamente não faz o mínimo do seu requisito que seria contar uma história, dizer algo, trazer para o cinema mais do que músicas tocadas uma após a outra. Los Hermanos – Esse é só o começo do fim da nossa vida poderia apenas ter ido parar nos extras do DVD da turnê, mas entendo completamente a alegria do fã em poder ir ao cinema ver a banda tocando suas músicas favoritas, enquanto timidamente tenta cantar silenciosamente dentro no escuro frio da sala. 

5inco Músicas de Chico

12 maio 2015 Nenhum comentário

Chico Buarque é aquele amigo que se senta ao seu lado, não de frente, ele não quer te olhar nos olhos, ele é daqueles que prefere olhar o seu mesmo horizonte. E ele faz isso, com as suas músicas.

Escolhi cinco músicas deste grande poeta para reviver o blog. (Músicas que admiro e não, as melhores ou as maiores ou as mais históricas)

5. A Banda (1966)

Com certeza você já deve ter ouvido esta música de Chico. A Banda traduz a alegria de um homem que recebe o convite de seu amor para ver a banda que passa pelas ruas da cidade, logo ele percebe que a felicidade toma conta de todos que acompanham o festa na rua. E que seu único desejo é que a banda não pare de tocar nunca, para que a felicidade de todos continue para sempre.


4. Apesar de Você (1978)

Chico apresenta nesta canção um hino de alguém que precisa continuar a vida após o fim de um amor, a tristeza é tocada de forma que somente Chico consegue expressar, ele canta a dor que irá passar com o amanhecer de um novo dia.


3. Roda Viva

A Vida tem seus momentos de alto e baixo, nesta canção, Chico apresenta como a vida é cheia de mudanças, com as quais só temos que acompanhar e sobreviver.


2. Cálice (1978)

Chico durante a ditadura militar reiventou-se com a crítica ao período político com a canção Cálice.
Até hoje, esta música é tão dolorida quanto àquele momento já passado de nossa história.


1. Olhos nos Olhos (1976)

Finalizo com a canção das canções de Chico. Aqui, A amor é decifrado por lágrimas ditas em música. Chico é tão poético quanto poderia ter sido ao definir a dor da perda de um amor. Linda canção.





Análise - Velozes e Furiosos 7

10 abril 2015 Nenhum comentário

O sucesso da bilheteria poderia estar definido pelo apelo emocional proposto nos trailers e cartazes do filme referente à morte prematura de um dos seus coadjuvantes, mas para grata surpresa, ele vai muito além do emocionante destino de seu personagem.

O filme consegue ser o melhor de todos que lhe antecedem. Ele tem suas falhas, mas é o “melhor” em sua própria escala de seleção natural. James Wan, diretor que nasceu em Hollywood apresentando o terror Jogos Mortais, seu primeiro grande filme, e depois continuou com seus suspenses de sucesso como Invocação do Mal (2013) e Sobrenatural (2011), chegou com certo respaldo para a direção de “mais” um filme de carros que correm velozes em estradas longas. Chegando no momento certo, com um elenco maduro e cheio de si em cena, um roteiro bem estruturado para apresentar ações ininterruptas e claro, muito combustível e explosões.

O elenco evoluiu bastante nestes 15 anos, tanto profissionalmente, pois ficaram mais conhecidos devido a outros trabalhos ou idolatrados como a talentosa Michelle Rodriguez que já morreu e já voltou do mundo dos “Não lembro o que aconteceu!” em outros filmes da franquia, como também estão melhores em cena. Vin Diesel, o clássico macho alfa do grupo é o chefe todo poderoso, sempre responsável em estruturar a equipe para vencer algum mal, ele  consegue ser bem mais humano e sensato com seu personagem Dominic Toretto, sendo responsável por uma das homenagens mais bonitas feitas pelo cinema a um ator morto. Que Paul Walkerdescanse em paz, pois seu personagem e sua contribuição para a saga foi muito bem agradecida pelos diretores e amigos.

O Vilão interpretado pelo poderoso Jason Statham aumentou a qualidade do longa ao nível quase anos 80, quando os grandes heróis invencíveis do cinema como os de Arnold Schwarzenegger e Silvester Staloneenfrentavam na porrada os seus vilões inescrupulosos, em Velozes, ele cerra o punho e parte pra cima da porrada, enfrentando com força e potência os grandes Dwayne Johnson e Vin Diesel.

Nas coletivas de imprensa do filme, foram anunciados mais duas continuações, ou seja inicia-se uma nova trilogia, mas não se assuste, se os dois próximos Velozes conseguirem manter a qualidade deste, teremos ótimas corridas de carros turbinados pela frente, mas se não dermos tanta sorte assim, se esse já valeu pelos seis que estão para trás, então valerá pelos infinitos que estão à frente. O destino talvez seja só uma estrada longa, bem longa.

Originalmente publicada em odivulgador.net

Análise - Simplesmente Acontece

06 março 2015 Nenhum comentário

Com pretensões de querer ser a melhor comédia romântica do ano, conforme a fanpage do filme no facebook anuncia, o longa Simplesmente acontece é bem melhor do que se espera. Baseado no romance de Cecelia Ahern, mesma escritora de P.S. Eu te amo, o diretor Christian Ditter consegue percorrer o amor entre um casal de amigos que dura anos, vence várias situações e vários outros amores. 
Alex (Sam Clafin) e Rosie (Lily Collins) são vizinhos e amigos desde crianças, a amizade estabelecida durante os anos torna-se algo evidente desde as primeiras cenas, o amor entre ambos. Com saltos narrativos entre anos para o passado e anos para o futuro, vamos acompanhando as decisões individuais de cada um, os caminhos que a vida vai determinando e como tudo vai acontecendo, afastando e os aproximando cada vez mais. 
Com poucos clichês do gênero, Simplesmente acontece consegue expor os sentimentos que são abandonados e reencontrados a cada nova reviravolta, que são muitas e não param de acontecer, personagens carismáticos que evoluem gradativamente na história são frutos de um romance bem desenvolvido pela escritora, apresentando surpresas e situações que desmitificam as comédias românticas, deixando de lado a proposta da mocinha que luta loucamente pelo seu amor, já que a personagem de Lily Collins, não pretende em nenhum momento ir atrás do amor que já foi, ela encara as consequências das decisões e ponto final.
O amor que partiu, é Alex, o jovem Sam Clafin que está na saga Jogos Vorazes, é o mais inconsciente dos dois e ao perceber seu amor pela amiga tem a coragem de voltar sempre que necessário, investindo por vezes nos sentimentos errados para tentar apagar os verdadeiros sentimentos. Permitindo-se viver também as consequências de suas decisões.
Se Simplesmente acontece consegue superar a si mesmo, então é uma conquista única para os fãs do gênero, que encontram ai uma história de amor que quebra as barreiras do coloquial, do comum, do esperado cine açúcar. Claro, que mesmo parecendo spoiler, não destruo a expectativa do leitor em descobrir se o casal fica junto ao final, mas em um filme como esse, o importante não são os momentos antes dos créditos, mas sim todo o percorrer da história, todos os acontecimentos. 
Originalmente publica em odivulgador.net.

#VamosBicicletar

31 janeiro 2015 Nenhum comentário

Não existe mais Fortaleza sem bicicletas, elas dominaram geral!
Desde o lançamento do programa "Bicicletar" no final do ano passado, um sistema de compartilhamento público de bicicletas, realizado pela prefeitura de Fortaleza com o patrocínio da Unimed, não se vê outra modalidade de praticar a sustentabilidade na cidade.
Não foi de uma hora para outra que as verdinhas, apelido carinhoso para as bikes, surgiram dominando as laterais das ruas e avenidas, com bastante antecedência a prefeitura determinou ciclovias que cortam as principais regiões da cidade, ligando de um ponto a outra da nossa quentíssima Fortaleza. Permitindo que você vá do aterrinho da beira-mar, região onde fica a estátua da Iracema, até o parque do cocó, aquele de lado ao shopping Iguatemi, onde de quebra, você ainda pode fazer uma trilha ou pic nic.
O Sistema para pegar a verdinha é tão fácil quanto pedalar, a princípio você deve realizar um cadastro no site www.bicicletar.com.br, ou ir direto ao aplicativo Bicicletar que você encontra fácil na loja do seu Smartphone. Com o cadastro realizado e o pagamento realizado com seu cartão de crédito, lembrando que o custo do aluguel é baixíssimo, você poderá pagar apenas R$ 10,00 pelo mês de uso.
Aplicativo instalado, pagamento realizado, chegou a hora de você pedalar. Escolha uma das 15 estações já disponíveis para empréstimos e pelo aplicativo informe a estação e o número da bicicleta. Pronto! Durante a semana você terá 60 minutos para devolver a bike e aos domingos você terá um pouco mais de tempo, 90 minutos. Caso queira continuar com a verdinha, devolva a bicicleta no tempo correto, aguarde quinze minutos e a retire novamente.
A Dica é reunir a família, deixar o carro na garagem de casa e divertir-se com essa atividade saudável e sustentável. Preservar as bicicletas é nossa responsabilidade e lembre-se de sempre permanecer nas ciclovias e nada, nadinha mesmo, de tentar competir com os automóveis.
Para as famílias indico a praça Luíza Távora, aquela onde acontece a feirinha da Ceart, aos domingos a noite é um ótimo espaço para levar a garotada, e para quem quer um pouco mais de aventura, busque sua bike no domingo pela manhã em uma das estações da praia de Iracema, vá até o parque do cocó, e desça para uma trilha bem bacana entre as árvores centenárias do mangue.
 Divirta-se. Biciclete-se. 
 
Desenvolvido por Michelly Melo.