Análise: Los Hermanos - Doc

28 maio 2015 Nenhum comentário
A música brasileira tem ganhado cada vez mais as salas de cinema, a produção de documentários musicais e filmes que contam a história de músicos consagrados de nossa história está em evidência. Recentemente foi lançado finalmente o documentário Los Hermanos – Esse é só o começo do fim da nossa vida, mais um desses longas focado na cena musical brasileira, a banda sem dúvidas, uma das mais adoradas dos últimos anos, chega a telona não como merecia, mas como todo fã gostaria de vê-los: melancólicos e extremamente fumantes. 
Literalmente, a diretora Maria Ribeiro retrata a turnê ocorrida durante o ano de 2012 com um grande e vazio filme, que reúne as interpretações ocorridas nos palcos de várias cidades brasileiras, mas sem nortear ou contar uma história, não existe conteúdo a não ser o agridoce musical da banda e as tiradas sarcásticas deRodrigo Amarante, que merece e tem maior destaque do que Marcelo Camelo, mesmo que ambos tenham enorme significado para a banda. 
Os fãs são tratados apenas como partes de uma multidão que lotam as casas de shows, são muitos e estão por todos os lados, aos gritos e com lágrimas nos rosto, enquanto a banda  por trás do palco vive seus momentos de pré-show, discutindo o set list e bebendo cerveja.  Vez por outra, algum integrante dá um rápido depoimento para a câmera ou oferece um osso de carne roído,  momento em que Rodrigo Amarante salva novamente o longa. 
É exagero a exibição nos cinemas, se analisarmos que tal documentário efetivamente não faz o mínimo do seu requisito que seria contar uma história, dizer algo, trazer para o cinema mais do que músicas tocadas uma após a outra. Los Hermanos – Esse é só o começo do fim da nossa vida poderia apenas ter ido parar nos extras do DVD da turnê, mas entendo completamente a alegria do fã em poder ir ao cinema ver a banda tocando suas músicas favoritas, enquanto timidamente tenta cantar silenciosamente dentro no escuro frio da sala. 

5inco Músicas de Chico

12 maio 2015 Nenhum comentário

Chico Buarque é aquele amigo que se senta ao seu lado, não de frente, ele não quer te olhar nos olhos, ele é daqueles que prefere olhar o seu mesmo horizonte. E ele faz isso, com as suas músicas.

Escolhi cinco músicas deste grande poeta para reviver o blog. (Músicas que admiro e não, as melhores ou as maiores ou as mais históricas)

5. A Banda (1966)

Com certeza você já deve ter ouvido esta música de Chico. A Banda traduz a alegria de um homem que recebe o convite de seu amor para ver a banda que passa pelas ruas da cidade, logo ele percebe que a felicidade toma conta de todos que acompanham o festa na rua. E que seu único desejo é que a banda não pare de tocar nunca, para que a felicidade de todos continue para sempre.


4. Apesar de Você (1978)

Chico apresenta nesta canção um hino de alguém que precisa continuar a vida após o fim de um amor, a tristeza é tocada de forma que somente Chico consegue expressar, ele canta a dor que irá passar com o amanhecer de um novo dia.


3. Roda Viva

A Vida tem seus momentos de alto e baixo, nesta canção, Chico apresenta como a vida é cheia de mudanças, com as quais só temos que acompanhar e sobreviver.


2. Cálice (1978)

Chico durante a ditadura militar reiventou-se com a crítica ao período político com a canção Cálice.
Até hoje, esta música é tão dolorida quanto àquele momento já passado de nossa história.


1. Olhos nos Olhos (1976)

Finalizo com a canção das canções de Chico. Aqui, A amor é decifrado por lágrimas ditas em música. Chico é tão poético quanto poderia ter sido ao definir a dor da perda de um amor. Linda canção.





 
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