Banda do Mar - Lança clipe do hit Mais Ninguém
Você orfã dos Los Hermanos e é fã do Marcelo Camelo.
Você que adora as letras e o canto doce da Mallu.
E você que adora os dois: EU!
Tenho notícias ótimas, eles estão unidos ao baterista português Fred Pinto Ferreira, na novíssima BANDA DO MAR.
Os fãs da Mallu sempre vibravam quando Marcelo, namorado da cantora, subia ao palco para um dueto tão cor de casalzinho que os dois protagonizam no meio indie brasileiro, e agora será possível assitir ao show da banda, já que uma turnê nacional já está programada, e vê-los no palco vai ser algo tão comum, mas muito esperado.
O primeiro clipe foi lançado esta semana, Mais ninguém, ficou bacanérrimo... feliz em saber que ainda temos músicos com fôlego, e as dancinhas dos integrantes são tipo: fofas.
Para comprar o Cd BANDA DO MAR no iTunes: http://smarturl.it/bandadomar
Azul Resplendor - Peça faz linda homenagem ao teatro
Azul resplendor é uma
homenagem ao teatro, eu sou fã de metalinguagens, adoro quando a arte fala
sobre si mesma, o autor Eduardo Adrianzén, premiadíssimo na cena hispânica,
discorre sobre a verdade nua e crua do camarim das celebridades ocas,
musculosos, vaidosas e claro, daqueles que amam estar no palco, com personagens
tão caricatos quanto aqueles que acompanhamos no cotidiano pelas revistas e
sites de fofoca.
No drama, Tito Tápia
(Renato Borghi) é um ex-ator que nunca conseguiu um papel de destaque,
considerado ruim pelos colegas de profissão, sua inexpressividade o levou a
desistir do teatro, mesmo amando-o mais que a si mesmo, para dedicar-se a
cuidar da mãe doente, que ao falecer, deixou uma herança significativa,
encoranjando-o a ir em busca de um antigo amor, Blanca Estela Ramírez, uma
grande estrela de seu tempo, agora aposentada. Tito convence a decadente Blanca
Estela a unir-se a ele no projeto de sua autoria, onde faz homenagem as
mulheres de sua vida: Blanca, sua mãe e avó já falecidas.
As entranhas do teatro
são apresentadas em cada personagem que surge aos poucos em cena, da decepção
de Blanca que vive seus últimos dias tentando conviver com sua própria decadência
que chegou junto a velhice, de Tito Tápia que não aproveitou a vida e tão pouco
dedicou-se mais aos palcos, ao avassalador diretor Antônio Balaguer, consagrado
arrogante que vive o ápice de seu sucesso, junto a sua assistente, Glória
Campos, personagem traumatizada por viver as sombras do famoso diretor e para
encerrar com maestria os caricatos personagens; a bela e vazia Luciana Castro,
atriz reconhecida por sua beleza e futilidade, e o musculoso Giancarlo Varoni,
ex-modelo que conseguiu alguns bicos como ator e fez sucesso devido seu
avantajado corpo físico.
Azul resplendor é uma linda
homenagem a vida, aos palcos, a histórias contadas em cada peça de teatro, ao
encanto que é viver e sonhar junto a personagem que guardamos na memória. Mesmo
com doses altas de ironias, por vezes um humor escrachado e claro, o dramalhão
que coça os olhos, cada ato é
apresentado com delicadeza e diálogos ágeis, deixando bem claro que a vida imita a arte,
que o tempo passa, que a vida segue seu rumo, e que como o fogo, ao morrer, ele
libera uma pequena faísca azul, e esse azul é o seu resplendor.
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