Ayrton Senna, O Musical

06 abril 2018 Nenhum comentário

Eu sou fascinado por musicais, aproveito todas as oportunidades que tenho para conferir àqueles que estejam em cartaz nos teatros paulistanos. Noite passada conferi o espetáculo "Ayrton Senna, o Musical" em curta temporada no Teatro Sérgio Cardoso, e assim como a história do maior piloto de fórmula 1, o musical consegue superar as expectativas apresentando de forma muito, mas muito mesmo, metafórica a vida de Senna, não se rendendo aos clichês possíveis e mantendo uma tonalidade alegre e de muitos movimentos no palco. Um show!

Senna é um dos ícones do esporte nacional, sua vida já havia sido apresentada de forma bem lúcida no filme documentário lançado em 2010, se você não o viu ainda, indico vê-lo com urgência, esclarece de forma bem apresentável os momentos mais importantes da vida do piloto. Após ver o filme você entenderá melhor as passagens apresentadas no musical. Criadas exclusivamente para o espetáculo, as músicas possuem a assinatura de Felipe Habib e a direção geral de Renato Rocha, trazem textos inéditos que passeiam de forma bem emocionante pelo lado mais bonito que Senna sempre apresentou: o amor pelo esporte, pela família e por Deus. 

Sabe qual é a notícia boa? Quem infelizmente não puder ver o espetáculo no teatro terá uma super oportunidade para conferir o musical, o mesmo será apresentado dia 1º de Maio nos cinemas brasileiros. O "Cine Experience" é uma parceria do Banco Bradesco e a Riachuelo, ambos já patrocinadores do espetáculo, a proposta é "democratizar" e tornar acessível a obra e garantir que mais de 70 cidades do país recebam a exibição do longa, com imagens das apresentações do musical com drones, slow motion e gruas que captaram todas as acrobacias e os balés que representam muito bem o movimento das pistas presente na vida de Senna. 

Confira o trailer do filme:








Vingadores - Guerra Infinita - Está chegando!!!!

26 março 2018 Nenhum comentário
Falta um mês para o filme mais esperado da década. A marvel acaba de lançar novos posters, confira passando as fotos!







Aproveitando vou deixar uma lista de todos os filmes dos heróis da #marvel em ordem cronológica para quem quer maratonar e ir para o cinema sabendo de tudo!

A ordem é somente com os filmes, não incluem as séries derivadas, e devem ser assistidos do primeiro ao último filme, o qual antecede o Vingadores - Guerra Infinita que estreará dia 27 de Abril.

1. Capitão América: O primeiro vingador
2. Homem de ferro
3. Homem de ferro 2
4. O incrível hulk
5. Thor
6. Os vingadores
7. Homem de ferro 3
8. Thor: o mundo sombrio
9. Capitão América: o Soldado invernal
10. Guardiões da Galáxia
11. Vingadores: Era de Ultron
12. Homem-formiga
13. Capitão América: Guerra Civil
14. Homem-aranha: De volta ao lar
15. Pantera Negra
16. Doutor Estranho
17. Guardiões da Galáxia 2
18. Thor: Ragnarok
19. Os Vingadores: Guerra Infinita. (27 de Abril)

Ufa!!! Quem já viu todos? Eu já vi. Tenho minhas preferências. Tem filme muito bom e tem filmes horríveis ai na lista. Mas todos são importantes para entender toda a mitologia criada pela Marvel. - 
Lembrando: os ingressos para a pré-venda já estão à vendas. Acesse: ingresso.com e garanta já o seu ticket para o maior evento cinematográfico dos heróis no cinema. 



"Medo Profundo" com Mandy Moore e Claire Holt

11 março 2018 Nenhum comentário


Medo profundo parece aqueles filmes que não devemos dar muita atenção por ele. Duas irmãs de férias no México embarcam na aventura de realizar um mergulho bem profundo, fazendo o uso daquelas gaiolas de proteção, o objetivo é ver os maiores tubarões brancos da região, alguns com até seis metros de comprimento. Claro, que as coisas vão sair do controle e algo muito ruim vai acontecer e as duas vão parar no fundo do oceano, imersas em uma escuridão tamanha, que não assustará somente elas, como a você também. 

As irmãs são interpretadas por Mandy Moore que há algum tempo não emplacava nenhum grande filme, porém ainda muito amada pelo água com açúcar Um Amor pra Recordar, e por Claire Holt conhecida das séries The Vampiries Diaries e Pretty Little Liars. As duas protagonizam Medo profundo de forma a conduzir o expectador pelo horror em estar submerso e pela tensão de ser perseguidas por tubarões sanguinários que espreitam devorá-las na primeira oportunidade. 

Embora que os tubarões sejam apresentados como os grandes vilões do filme, o diretor Johannes Roberts consegue tornar várias outras situações em grandes antagonistas para a sobrevivência das irmãs, provocando uma catarse de sentimentos de nervosismos e angústias no expectador que lembram muito o A Bruxa de Blair. Em vez da floresta, temos a imensidão do mar, no lugar da noite escura, temos a penumbra assustadora do oceano, e no lugar das árvores que se movimentam misteriosamente, aqui temos as partículas que dançam junto as águas. A imersão na claustrofóbica situação é uma conquista que qualifica Medo Profundo como um dos melhores filmes de horror no fundo do mar. 

O Relacionamento entre as duas irmãs é bem estruturado e o companheirismo das duas em, juntas, buscarem formas de sair da situação, é bem motivador e o responsável por momentos bem engraçados e emotivos. Ao final, o diretor reserva uma reviravolta que agrada muito, garantindo mais uma vez que Medo Profundo poderia ter sido mais um filme qualquer sobre tubarões, porém torna-se ao passar do tempo de exibição em uma experiência que lhe garante a alcunha de um dos melhores filmes de horror com tubarões dos últimos anos.



Um Oscar de Representatividade

05 março 2018 Nenhum comentário

A nonagésima edição do maior prêmio do cinema americano aconteceu com fortes emoções. Este ano, apresentada novamente por Jimmy Kimmel, mesmo da edição de 2017, a noite mais esperada dos cinéfilos teve grandes surpresas e muita representatividade. Tornando este momento um dos mais bonitos e inclusivos da premiação durante quase todo esse um século de existência. 

Vitória mexicana


Nos últimos cinco anos, em quatro destes, a estatueta de Melhor Diretor é entregue a um mexicano. Alfonso Cuáron em 2014 por Gravidade, Alejandro Iñárritu por Birdman e O Regresso em 2015 e 2016, respectivamente. E agora, Guilherme del Toro por A Forma da Água, seu primeiro Oscar. Claro, que o diretor em seu discurso levantou a bandeira para a necessidade do respeito mútuo entre o México e os Estados Unidos, comentando inclusive sobre a figura metafórica de um muro, que iria dificultar mais ainda as quebras de fronteiras, uma crítica direta ao então presidente Donald Trump. 

Ainda falando sobre o México, o prêmio de Melhor Animação foi para Viva - A vida é uma festa, o longa é resultado de mais uma parceira Disney e Pixar, conta a história de um garoto que vive altas aventuras em uma das festas mais tradicionais mexicanas, o famoso Dia dos Mortos. 

Levantem-se todas!


O momento mais ovacionado da noite não aconteceu quando A forma da água venceu como Melhor filme, e sim, quando a talentosíssima Frances McDorman, vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Três anúncios de um crime, filme que também rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Sam Rockwell, pediu para que as mulheres que estavam concorrendo em qualquer uma das categorias levantasem-se. Uma emoção! 

"Todas nós temos uma história para contar. Vamos falar sobre nossos projetos, que precisam de financiamento. Temos que ter inclusão" Frances McDorman


Representatividade é necessária!


Não que exista a necessidade de acumular homenagens e prêmios para os negros ou para os filmes com temáticas gays, mas a representatividade necessária expõe algo que todos sabem e que, com muita força, veremos com mais constância e até naturalidade, onde pessoas sem qualquer distinção ou preconceito sendo bem representadas e destacando-se pelos seus talentos e trabalho. Negros, gays, héteros e brancos, afinal todos somos pessoas.

Corra! um dos filmes mais tensos e inovador que concorria aos principais prêmios da noite, inclusive Melhor Filme, conquistou a estatueta por Melhor Roteiro Original. O belo e maravilhoso Me Chame pelo seu nome recebeu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O grande reconhecimento foi a vitória Uma Mulher Fantástica, o filme chileno conquistou Melhor Filme em Língua Estrangeira, o primeiro longa protagonizado por uma trans a vencer um prêmio do sindicato. 


Mais do mesmo, como sempre. 


Outras vitórias da noite foram para  Gary Oldman que ganhou o prêmio de Melhor Ator por O Destino de uma nação, a bela Allison Janney que ficou com o Oscar de Melhor Atriz coadjuvante por Eu, Tonya. O longa Trama Fantasma que conquistou, evidentemente, Melhor figurino, assim como também era esperado Blade Runner 2049 vencer por Melhor fotografia e, A forma da água, ganhou Design de Produção. Dunkirk de Christopher Nolan recebeu dois prêmios técnicos: Melhor Mixagem de Som e Melhor Edição de Som. Tudo como era esperado acontecer, sem grandes novidades. 

O Grande Vencedor


A Forma da água é um conto de fadas moderno, Guilherme del Toro foi o responsável pelo roteiro e pela direção, comprovando mais uma vez seu talento para representar o fantástico de forma tão espetacular e entreter seus expectadores com uma boa história, uma ótima fotografia e grandes momentos de emoção. Conquistando o maior prêmio da noite, A Forma da água é o Melhor Filme de 2018. Será?




Pantera Negra, 2018.

22 fevereiro 2018 Nenhum comentário

Quando Obama chegou ao cargo público mais poderoso do planeta nasceu uma esperança que, finalmente, os negros haviam chegado ao seu lugar na sociedade, não que já não o tivesse por que nunca teremos total direito em menosprezar o trabalho árduo e colossal de personalidades como o Martin Luther King que estabilizou um crescente e maduro pensamento racista e nos ensinou que os negros devem sim participar efetivamente de todas as camadas da sociedade, mas foi a conquista do trono-mor americano por Obama que fez os negros serem vistos novamente, ganharem voz. Passada a euforia, Obama saiu do poder em 2017 deixando o cargo nas mãos de um homem branco, conservador, capitalista e sexista, por um instante regredimos uma década e aqui estamos em um invólucro de lama tão pior quanto estávamos lá nos anos 80 e 90. O Filme Pantera Negra que conta o nascimento e a ascensão do príncipe negro do fictício reino de Wakanda é um novo passo nesta dura e permanente luta pela representatividade dos negros no mundo.

Seria muito tolo não percebermos como um filme desse poderia ser comercialmente muito rentável para os estúdios que o produziram, assim como também não podemos colocar a culpa do seu sucesso somente ao motivo da representatividade de negros, mulheres e da cultura afro tão disseminadas em todo contexto do roteiro. Pantera negra é realmente um dos melhores filmes de heróis já apresentado pela Marvel, com a direção de Ryan Coogler, do ótimo Creed, o longa consegue desenvolver com competência a trajetória do herói de forma a criar camadas de drama, humor e romance que envolvem a atenção, o ânimo dos expectadores e claro, a emoção de forma geral do público dos quadrinhos, que desde 1992 esperam pelo filme. 



Wakanda é um reino escondido na África, onde seus habitantes utilizam como principal fonte de energia o  misterioso vibranium, um metal muito poderoso que nas mãos erradas pode causar danos irreparáveis ao planeta. T'Challa, interpretado selvagemente por Chadwick Boseman, ao voltar dos acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil para Wakanda, percebe que deverá lutar pelo seu trono. T'Challa conta com a ajuda de Nakia, personagem da linda Lupita Nyong'o, de Okoye, Líder das Dora Milaje, e de sua irmã Shuri, para que juntos possam combater as forças que estão do lado do usurpador de seu trono. Perceba que o herói tem bastante ajuda feminina, outro grande acerto do filme, o poder das mulheres é tão soberbo e expressivo que garanto o total protagonismo das atrizes e de suas personagens no filme, algo que o diretor Ryan conseguiu desenvolver de forma bem madura. 

Pantera Negra tem falhas normais e até aceitáveis para filmes de heróis, diálogos razoáveis que ficam escondidos por causa dos maravilhosos efeitos visuais e um final pífio diante da dimensão da importância do herói. Embora que não possamos garantir que o filme tenha nascido em uma busca dos produtores em reafirmar uma representatividade dos negros nos cinemas, apenas podemos enxergar que o público retratado no filme lota as salas com ânimos, ovacionando mais uma nova conquista. Uma de muitas outras que estão por vir. 







As Plays do Carnaval

07 fevereiro 2018 Nenhum comentário

E o carnaval? - Quem não escutou essa pergunta na última semana é alguém que não mora no Brasil, por que esse deve ser o questionamento mais comum nestes dias que antecede a maior festa de nosso país. E as respostas são das mais variadas possíveis, tem gente que vai pra serra, tem gente que vai à praia, tem gente que vai ficar deitado na cama pelos três dias e tem gente que gostaria de mudar de planeta... pra esses eu não tenho solução, mas para os outros tipos preparei duas playlists bem especiais no spotify. 

#Oscar2018

Essa play é pra os cinéfilos. Um verdadeiro fã da sétima arte sabe que o carnaval foi criado para que possa maratonar os filmes que concorrem ao principal prêmio do cinema norte-americano em paz. Então, busquei as canções dos principais filmes e preparei uma lista super bacana pra você escutar entre um filme e outro. 



#Bitch 

Essa Play é pra quem vai entrar com tudo na folia. Busquei as músicas lançadas recentemente que devem fazer a alegria dos que mais gostam de dançar. Preparem a alegria, nessa playlist tem de sobra. Sejam felizes!

Carnaval Fortaleza - Programação!

05 fevereiro 2018 Nenhum comentário


A Programação do carnaval de Fortaleza saiu e com grandes surpresas!!!

Sem delongas, segue programação:

Sábado (10/02) 

Aterrinho 
Bloco Geração Coca-Cola
Bloco das Travestidas
Margareth Menezes

Mercado dos pinhões
Bloco as Damas Cortejam

Benfica
Banda Pacote de Biscoito
Alexandre Eloi
Luxo da Aldeia

Domingo (11/02) 

Aterrinho 
Las Tropicanas
Bloco Luxo da Aldeia
Elba Ramalho com Chico Pessoa

Mercado dos pinhões
Coletivo Fertinha

Benfica
Banda Só Alegria
Vicente Barros
Projeto Brincar de Maracatu
Renato Black
Os Alfazemas

Segunda (12/02) 

Aterrinho
Os Transacionais
Os Alfazemas
Vai Gonzagão

Mercado dos pinhões
Renato Black

Benfica
Trupe Realejo
Jord Guedes
La Semilia
As Damas Cortejam
Luxo da Aldeia
Projeto Tambores Ancestrais

Terça (13/02)

Aterrinho
Banda Patrulha
Johnny Hooker
Jorge Aragão

Mercado dos pinhões
Banda Dubaile

Benfica
Banda Pacote de Biscoito
Bloco Hospício Cultural
Donaleda
Projeto Brincar de Maracatu
Calé Alencar

The Post, 2017.

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Dia 13 de Junho de 1971, o The New York Times publica uma pequena parte do Pentagon Papers, documento ultra-secreto de 14 mil páginas onde militares, civis e historiadores discorrem informações sobre a relação Estados Unidos da América e o Vietnã, expondo os mandatos de diversos presidentes americanos. Na época, o então presidente Nixon inicia uma caça a todos os envolvidos no vazamento do material, incluindo uma tentativa de impedir as publicações pela imprensa. Key Graham herdeira do The Washington Post, também tem acessos á tais documentos e a decisão de publicar ou não o seu conteúdo poderá levar seu jornal a ser conhecido em todo o país, como também poderá levar Key e seus repórteres à prisão. The Post - A guerra Secreta tem a direção de Spielberg e no elenco estão os maravilhosos Meryl Streep e Tom Hanks. 

O roteiro de Josh Singer, vencedor do Oscar por Spotlight, apresenta The Post com uma narrativa linear que evolui em dramaticidade e suspense. Com um filme que poderia durar umas três horas, Josh consegue ser sucinto, breve e dinâmico, seus personagens desenham personalidades muito bem definidas e mesmo que alguns possuam pouco tempo de tela, possuem existência representativa, como a filha de Ben Bradlee (Tom Hanks) que ao perceber o movimento descomunal dentro de casa, com o entra e sai de repórteres, investe pesado no seu negócio de vendas de suco de limão, uma metáfora perfeita para a uma das principais bandeiras do filme, o empoderamento feminino. 

Meryl Streep, tão boa como sempre, apresenta em Key Graham uma mulher que após perder os dois homens de sua vida, o pai e o marido, precisa mostrar a confiança necessária para ser respeitada como proprietária do jornal e a dona das tomadas de decisões, algo que em nenhum momento do filme parece ser fácil. Streep sobrecarrega uma fragilidade lotada de confiança, o relacionamento com sua filha e seus netos, com o editor-chefe Ben Bradlee, os conselheiros administrativos e seus funcionários em geral demonstra uma delicadeza feminina confiante e sempre muito inteligente. 

O Ben Bradlee de Tom Hanks é um homem fascinado pelo trabalho, sua paixão pelo jornal é tangível, Hanks consegue verbalizar com os movimentos de seu corpo os sentimentos necessários que Bradlee tinha ao desenvolver um trabalho que desse visibilidade para o The Post e o tirasse da acunha de jornal regional para um lugar na grande imprensa nacional. Spielberg demonstra um carinho enorme por este personagem, é notória como o diretor sempre o posiciona de forma a chamar a atenção, mesmo deixando-o como coadjuvante ao dividir as cenas com Streep. A fotografia sempre apresenta Bradlee superior a todos, somente em um diálogo final com sua esposa Tony Bradlee, interpreta pela ótima Sarah Paulson que esclarece de uma vez por toda à Ben que não é ele o dono do sucesso do The Post e sim, Key Graham. Mas uma vez o empoderamento feminino é apresentado.



A Decisão de realizar a publicação o conteúdo do Pentagon Papers é arriscada e coloca Key Graham nas mãos dos seus investidores, da justiça norte americana e contra um dos presidentes mais contraversos dos EUA, Richard Nixon, que acusa tanto o The New York Times como o The Post com a Lei da Espionagem. Mas ao final é muito bem colocado pelo Juiz responsável pelo processo ao afirmar que a imprensa deve servir aos governados e não aos governadores, uma lição que infelizmente no Brasil, a imprensa ainda não aprendeu. 

Eu não entendo quem não gosta de carnaval!

04 fevereiro 2018 Nenhum comentário
Juro, eu sou maior respeitador das opiniões dos outros, mas não gostar de carnaval? Eu queria entender os motivos. 






Tem muita gente?

Que massa! Que sentimento bom poder sorrir com outras pessoas, fazer amizades, vê o povo se divertir em suas fantasias, casais se formando, beijos sendo dados, abraços para todos os lados. Suor, músicas e gargalhadas. Vamos nos reunir mais e sermos felizes juntos, sozinhos já somos o ano inteiro!






Música lixo?

Um absurdo! Amo Maria Bethânia, escuto muito Jazz e sou louco, apaixonado mesmo por Frank Sinatra. Mas tem coisa melhor do que um funk carioca bem pesadão para cantar compartilhando passos com os amigos? Não gosta, Beleza! Tem sambinhas e marchinhas para todos os gostos. Sem contar a infinidade de bloquinhos de carnaval que nasceram nos últimos anos, aqui em Fortaleza tem bloquinho que homenageia Sandy e Júnior, É o Tchan, Legião Urbana... tem pra todos os gostos, todos os sentidos, todas as alegrias.



Perigo!


Essa história de que as cidades no carnaval ficam abandonadas aos foliões, onde só tem tem bêbados nas ruas, motoristas irresponsáveis, assaltantes e etc é muito anos 90. A Violência existe em qualquer época do ano, em qualquer final de semana, em qualquer data de festejo. Não use essa desculpa para coibir a alegria dos outros. Mantenha o cuidado de sempre e vá se divertir, claro que com uma fantasia bem da hora. 

Assédio!

Cada carnaval que passa aumenta a quantidade de campanhas que defendem a denúncia do abuso, um trabalho de conscientização que vem se propagando entre o setor público e privados, principalmente marcas de bebidas alcoólicas estão divulgando bem a necessidade do respeito, e este ano você vai ouvir e ver muito a frase: O assédio começa depois do não. Então, vamos ficar atentos, mas se divertir bastante.


O Carnaval é uma festa para todos, ela agrega, soma, lotada de bons sentimentos. Alegria pura! Então, permita-se a participar de algum bloquinho, de alguma festinha. Festeje a vida. E sabe qual é o único problema do carnaval? É que ele acaba! Mas ano que vem, ele ta de volta. rsrs




A Forma da água, 2017.

02 fevereiro 2018 1 Comentário

Se existe algo de espetacular no cinema é o poder de se criar diversas histórias e dentro destas, dar vida aos mais absurdos seres. Guilherme del Toro é alguém que, mesmo em um invólucro de horror, tem o dom de contar este tipo de história, sempre lotadas de sentimentalismo, doçura e encantamento, é o caso de seu mais recente trabalho, A Forma da água.

Não, esse não é o melhor filme do diretor, mas também não esconde seu talento em apresentar personagens que se tornaram inesquecíveis para a história do cinema. Acertar em O Labirinto do Fauno (2005), fez del Toro acreditar que A Forma da água seria um filme tão bom quanto, e até acredito que existe uma soberba mais densa e um cuidado bem mais detalhado em apresentar cada personagem, porém o que acontece, é que o diretor tem uma história fraca com atuações fortes, uma fotografia perfeita, uma edição de encher os olhos de emoção, mas algo não acontece. A Forma da água não tem vida. 

A Criatura mantida em cativeiro em um laboratório experimental do governo americano e sua sobrevivência é o que envolve todos os outros personagens, inclusive a zeladora Elisa, interpretada por uma absurda talentosa Sally Hawkins, que se apaixonará pelo ser e irá fazer de tudo para ajudá-lo a fugir do cativeiro com ajuda de seu vizinho pintor, Ricard Jenkins, e a sua melhor amiga de trabalho Zelda, Octavia Spencer. O Roteiro assinado pelo próprio Guilherme del Toro e por Vanessa Taylor, apresenta uma Elisa surda que fala somente por língua de sinais, facilitando seu contato com a criatura em um momento bem crucial de sua monótona vida, a hora que o amor acontece.



O antagonista vivido por Michael Shannon é tão caricato que consegue se sobressair sobre a própria criatura. Michael é o coronel responsável pela manutenção e existência da criatura no laboratório americano, e em um momento que a guerra fria com a Rússia, transparece uma corrida armamentista de poder de fogo, todos vêem na criatura uma oportunidade de criar algo novo, que possa contribuir com o desenvolvimento de novos armamentos e perder a criatura é algo que não é aceitável. Michael, mesmo com sua expressão de homem que não se deve nunca contrariar, parece ainda seu general Zod em O Homem de Aço, mais do mesmo, infelizmente. 

De uma forma geral, A Forma da água é uma tentativa frustrante de Del Toro revisitar a fantasia criada em O Labirinto do Fauno, se lá o destino da garotinha é de dar um nó na garganta, o final de A Forma da água é sem emoção, sem virtude, sem fôlego. Uma pena!

Lady Bird, 2017.

01 fevereiro 2018 Nenhum comentário


Lady Bird é um longa de grandes proporções sociais, Greta Gerwing que assina o roteiro e a direção consegue produzir um argumento bem básico, valorizando-o de uma forma bem imagética, construindo de forma bem forte a vivacidade de seus personagens. Principalmente a da protagonista Christine McPherson que se auto denomina Lady Bird, título do filme. 

Nascida e criada em Sacramento, capital da Califórnia, Lady Bird é uma jovem de classe média que estuda no colégio católico da cidade, seu sonho é poder ir estudar em Nova York. Mesmo sem grandes perspectivas de como tornar este sonho realidade, já que todos os caminhos levam a crer que seu destino seja realmente ir parar em uma faculdade pública ou do interior, aonde seus pais pagariam bem menos pelos seus estudos, Lady Bird não desiste fácil de seu objetivo e nesse percurso todos que cruzam seu caminho se tornarão tão importante na jornada quanto o destino final. 

Se o alçar vôo de Lady Bird é seu objetivo maior, todos ao seu redor se prendem a sentimento internos de serem os mesmos, todos parecem sempre conscientes de sua inércia referente a vida que levam e que planejam. Mas de forma orgânica e bem geral, o roteiro de Greta não é necessariamente sobre um sonho particular de Lady, e sim sobre os seus relacionamentos, todos eles, com a família, com os velhos e os novos amigos, com os namorados e pouquíssimas vezes, consigo mesma. Nunca Lady Bird esta só em cena, sempre existe a presença do outro, até a furtiva descoberta da liberdade.


Greta utiliza a metafora e os opostos para demonstrar como nossos caminhos são traçados por nossas próprias decisões. O Movimento é um personagem presente, sempre estamos indo ou voltando de algum lugar, Greta deixa isso tão evidente que até mesmo os cortes realizados demonstram passagem de tempo e de movimento, seja a pé, de carro ou de pensamento. Tudo esta fora de inércia na vida de Lady, e ela gosta disso, ela quer isso, é um sentimento explícito quando ela furtivamente se joga de um carro em movimento. 

Os relacionamentos de Lady também são muito bem expostos, seu amor próprio e o amor pelos seus é compartilhado de uma maneira doce e emocionante. A Atuação da bela Saiorse Ronan é graciosa e tocante, sua dedicação aos profundos sentimentos da protagonista representam bem um estado de espírito comum aos jovens, um público que com certeza ao conferir este filme irá descobrir muito sobre si. Afinal, cinema é isso, é contar uma história que poderia ser a nossa. Que é a nossa!

Lady Bird - A Hora de Voar  (Lady Bird, 2017)
Direção Greta Gerwig
Elenco Saiorse Ronan (Lady Bird), Laurie Metcalf
Roteiro Greta Gerwig

Venceu Melhor Filme e Melhor Atriz - Globo de Ouro 2018

Indicações ao Oscar
Melhor Filme
Melhor Diretor - Greta Gerwig
Melhor Atriz - Saiorse Ronan
Melhor Atriz Coadjuvante - Laurie Metcalf
Melhor Roteiro Adaptado - James Ivory
Melhor Roteiro - Greta Gerwig



Me Chame Pelo Seu Nome, 2017.

31 janeiro 2018 Nenhum comentário

O livro homônimo Call Me By Your Name do americano André Aciman foi lançado em 2007. A Obra venceu a importante premiação Lambda Literary Award que homenageia os melhores trabalhos LGBT dos EUA. Esta conquista tornou a obra notável e muito mais admirável em todo o mundo. Dez anos depois, o romance foi aos cinemas em um roteiro adaptado por James Ivory e a direção de Luca Guadagnino. Desde então, além dos prêmios já conquistados, as indicações ao Oscar, incluindo o prêmio de Melhor Filme, "Me Chame Pelo Seu Nome" tem se tornado um dos filmes LGBT mais ovacionados desta década. 

Em um ensolarado e quente verão italiano no início dos anos 80, o jovem Elio Perlman descobre um interesse repentino em um visitante que se hospeda na casa de seus pais. O visitante em questão é o charmoso Oliver, um pesquisador arqueológico que passará uma temporada de seis semanas sob a orientação de Mr.Perlman, pai de Elio. 

As fantasias de Elio passam a percorrer o filme de forma a permitir aos espectadores uma evolução gradual no reconhecimento das intenções e nos sentimentos dos protagonistas. Se de um lado, o jovem Elio, impetuoso e cheio de energia não consegue mais esconder sua atração física pelo recém-chegado, tornando-se um voyeur que busca sensações e um entendimento melhor do que sente, o Oliver, mais maduro e experiente, redobra-se a manter as aparências em seus estudos e análises arqueológicas, vivenciando o verão italiano de forma a aproveitar toda a experiência acadêmica. A Explosão de emoções que acontece no encontro e entrega dos dois aos sentimentos, iguala as idades, os sentidos, os desejos e fisga de forma encantadora a empatia do espectador, que neste momento do filme já torce por um torrencial romance de final feliz. 




O diretor Luca Guadagnino é um locutor da obra escrita por James Ivory, sua câmera sempre muito aberta, a Italia sempre muito presente, o sol sempre bem representado e o calor sempre muito evidente, constrói um verdadeiro ambiente  para uma paixão avassaladora, construindo e amadurecendo personagens ao decorrer da película que caminha sempre para uma melhor oportunidade de atuação da dupla Timothée Chalamet, que interpreta o Elio, e Armie Hammer, Oliver, que completam-se magistralmente em tela. 

O final do filme ainda dentro do verão Italiano não apresenta o futuro dos personagens que é contado no romance literário, o que poderá render uma trilogia já pensada pelo diretor que deseja apresentar uma sequência em 2020. Não tenho dúvidas que esta sequência possa acontecer, até torço muito para que aconteça. E espero que na sequência também seja verão, será difícil não encontrar o Elio cheio de calor e vivacidade de Me chame pelo seu nome em outra realidade, com ou sem o amor da sua vida. 

Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name, 2017)
Direção Luca Guadagnino
Elenco Armier Hammer (Oliver), Timothée Chalamet (Elio), Michael Stuhlbarg (Sr.Perlman), Amira Casar (Annelia)
Roteiro James Ivory
Fotografia Sayombhu Mukdeeprom

Indicações ao Oscar
Melhor Filme
Melhor Ator - Timothée Chalamet
Melhor Roteiro Adaptado - James Ivory

É Fantástico ou é o Polishop?

23 janeiro 2018 Nenhum comentário
Como o Fantástico da Rede Globo faz você consumir um produto sem nem mesmo você perceber?
O Fantástico exibiu recentemente uma reportagem que está sendo bastante compartilhada nas redes sociais. Com uma narrativa muito bem construída, o jornalista investigativo conduz toda uma encenação, onde o mesmo anda pelas ruas de duas grandes capitais brasileiras, São Paulo e Porto Alegre, com um aparelho de celular exposto. Claro que logo o aparelho é furtado, tudo filmado por câmeras. O celular roubado possui um aplicativo que transmite em tempo real a localização do aparelho, tirando selfies dos ladrões, gravando as ligações, registrando todas as ações em tempo real.
O Aplicativo espião tão mencionado na reportagem é apresentado aos detalhes ao decorrer de toda a matéria. Com um conteúdo bem enriquecedor, com informações claras sobre os números de roubos de aparelhos celulares no Brasil, número de consumidores e etc, o Fantástico entrega a sociedade uma grande informação. Sim! Porém o que você provavelmente não sabe é que este tipo de reportagem é, provavelmente, uma ação de marketing. E das melhores!
Inbound marketing é uma estratégia atualmente muito utilizada por empresas de todos os tamanhos, tanto pela facilidade de sua aplicação como pelo seu possível baixo investimento. Também chamado de marketing de atração, o objetivo é atrair possíveis consumidores para um determinado produto, atraindo-os com um conteúdo relevante, que chame a atenção. Inserindo este lead (possível consumidor) no que a ferramenta Inboundchama de funil de vendas: Primeiro, atrai o lead através de ações de contato como este vídeo do Fantástico, exibindo o problema e a solução, no caso o roubo de celular e a utilização do aplicativo espião para encontrá-lo. Segundo, Converte realizando a venda do produto, e consequentemente realiza a pós-vendas.
Cada vez mais comum em todos os meios de comunicação, o Inbound marketing está presente em quase todos os conteúdos que você lê, assiste ou tem alguma forma de contato. E pela correria do cotidiano nós nem percebemos o quanto estamos cada vez mais inseridos nessa bolha de consumo que se desenvolve e transcende as diversas limitações que poderiam existir.
Cerberus, aplicativo em questão, já é fácil de ser encontrado no google e em diversos sites de análises de apps digitais. E adivinhem quais são as palavras mais utilizadas no google no domingo a noite? Isso mesmo: Aplicativo Espião. Uma estratégia de marketing bem construída é o norte correto para a apresentação de um produto, conversão de leads e claro, vendas. Não se assuste, é mais importante para o Fantástico, que deve ter recebido uma boa quantia de dinheiro pelo espaço publicitário, o resultado positivo desta campanha de inbound marketing do que a segurança pública.
Para assistir a reportagem, clique abaixo:

E aí, 2018?

02 janeiro 2018 Nenhum comentário
2018 é um ano bem diferente. Eu estou fazendo-o ser diferente!


















Primeiro pedi demissão.

Isso mesmo!

No final do ano passado, uma quinta-feira, depois de passar a noite entre a falta de sono e a infelicidade de não me sentir completo com algo, decidi que precisava mudar rapidamente. 30 anos chegando e o desespero de não ter feito muitas coisas, estava me assustando de forma grandiosa. 

Quando cheguei no trabalho, marquei uma hora com a responsável pelo recursos humanos. 

Decidido. Resolvido. Realizado. 

Todos assustados, porém, não faltaram elogios a decisão. "Muito corajoso da sua parte!"

Mas como se toma uma decisão destas? Afinal, são 10 anos de casa. 

Na verdade é meu primeiro emprego em regime CLT, ou seja, carteira de trabalho assinada. Uma década! E é exatamente a agilidade do passar do tempo que me pegou de surpresa. Um terço da minha vida dedicado a corredores e pessoas que passavam mais o dia comigo do que a minha própria família. Eles tornaram-se minha família!

A decisão não foi tomada naquela dita e fadiga noite, foi pelo conjunto de noites e pensamentos que rondam meu passos desde o inicio de 2017. E pra ser bem sincero desde o final de 2015, quando pisei pela primeira vez em São Paulo, aonde decidi que queria morar ali. Desde então, a vontade de ir para a quinta maior cidade do mundo aumentou cada vez mais. E este ano irei de mala, coragem e (muita) ousadia pra lá. Deus me ajude!

Porém, um conjunto de fatores e inspirações, tornaram mais forte a tomada desta tal decisão. 

#Número01 - Geração de Valor

Eu não sou fã de livros de auto-ajuda, evito-os até, mas o Flávio Augusto conseguiu desenvolver um lindo trabalho com o seu primeiro Geração de Valor, livro que lançou em 2014. Não lembro ao certo como e o por que de eu ter comprado este livro, mas lembro que o li em dois dias. Fiquei fascinado! O autor parece invadir a sua vida, como um ladrão de banco e com uma arma em punho, apontá-la para a sua cabeça e questionar de forma bem agressiva: E aí mané, tu vai ou não vai mudar tua vida?

Com uma leitura dinâmica e lúdica, Flávio faz questões e frases de efeitos que te fazem cair na real. E para levantar, tem que tá no chão mesmo. 




#Número02 - São Paulo


A Primeira vez que visitei São Paulo foi dia 16 de Dezembro de 2015. Um viagem planejada com menos de um mês que me custou o décimo terceiro e as férias, uma viagem que marcou pra sempre minha vida. Foi amor a primeira vista, o movimento avassalador, as pessoas apressadas, a opulência dos edifícios, o cheiro da neblina e o calor abafado. Um mix sensorial que somente um ariano consegue sentir como se a cidade gritasse: Seja Bem-vindo! Desde o dia que eu tirei esta foto abaixo, a primeira de todas que tirei e tirarei na vida, eu desejei somente uma coisa: Quero morar aqui!




#Número03 - Day1 - Paola Carosella

A Fofíssima e linda da Chef Paola Carosella participou de uma das edições do Day1, uma espécie de TED da Endeavor, aonde em trinta minutos contou toda a sua trajetória desde o Day One, data expressiva em que fez uma grande mudança na sua vida e em quatro anos realizou e prosperou absurdamente. A performance de Paola no palco me emocionou por diversos momentos e este vídeo foi pra mim, aquele video que a gente quer compartilhar com todo mundo e sai mandando pro povo pelo WhatsApp e deixando o link por todas as redes sociais. Se eu mandei pra você e, infelizmente, você não viu, uma pena amigo. Mas não deixe de ver agora:



#Número04 - Amor por contar histórias

Sonho ser roterista. Eu não quero ser diretor de cinema, não quero trabalhar com fotografia, não quero ser o novo guru do marketing. Eu quero contar histórias. E quero muito! Eu preciso atender o que a criança Rafael sonhava tanto quando tinha nove, dez anos de idade. Quando eu comprava cadernos brochuras e escrevia histórias intermináveis, desenhava as capas e entendia que ali, era meu livro. O Rafael que desde a lia os livros de Jorge Amado, Monteiro Lobato e Victor Hugo, invejando o dom deles de criar histórias fantásticas. Mas como realizar este sonho? Bem, no livro do Flávio, eu aprendi que se eu não tomar decisões e sair da inércia, ninguém vai fazer isso por mim. Descobri que lá em São Paulo eu vou ter cursos, espaços e cultura pra entender como fazer este sonho acontecer. E já a Paola, ela só me disse uma coisa:

Eu tenho certeza que eu consigo traçar o destino da minha vida, e eu tenho uma riqueza gigante que não vem do dinheiro, uma riqueza que vem de olhar pra trás e saber que eu sonhei alguma coisa e de olhar pra frente e saber que estes sonhos que eu tenho, NÃO TEM LIMITES. 


 
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