Crítica: O Massacre da Serra Elétrica 3D

24 maio 2013
Os slasher movies, filmes de terror onde os assassinos são psicopatas como Jason Voorhes (Sexta-Feira 13), Michael Myers (Halloween), Freddy Krueger (A Hora do pesadelo) e diversos outros títulos tiveram seu tempo de gloria nas décadas 70 e 80. O horror provocado pelas mortes sequenciadas e o ápice das mocinhas contra os perversos vilões era certeza de publico nas salas de cinema. O Massacre da serra elétrica do diretor e roteirista Tobe Hooper, foi um dos primeiros filmes a apresentar o gênero, de forma visceral e apavorante, Hooper conseguiu com um baixo orçamento criar um filme tão assustador quanto os fatos no qual foi ligeiramente baseado. E quase quarenta anos depois chega aos cinemas O Massacre da Serra Elétrica – A Lenda Continua, uma continuação para o filme primogênito que faz jus ao sucesso do filme dos anos 70.
Nas mãos do não conhecido diretor John Luessenhop, o terror juvenil continua do mesmo ponto do fita de 73. A Jovem sobrevivente é resgatada e ao chegar na delegacia conta todo o horror que passou nas ultimas horas, provocando na cidade uma revolta nos moradores que atacam e põem fogo na mansão Sawyer, assassinando os membros da família que estão dentro da casa, sobrevivendo apenas uma garotinha e claro, Leatherface no porão. A garota é encontrada e adotada por um casal que cuidam dela como sua filha, escondendo da jovem Heather o assombroso passado.
Heather recebe como herança de sua avó, a qual nem sabia existir, uma mansão no Texas, descobrindo ter sido adotada, ela reúne o namorado e um casal de amigos para viajarem e conhecerem a mansão. Surpreendidos pelo maníaco com uma moto serra e uma máscara facial de rosto humano que ainda mora no porão, eles lutam pela sobrevivência que com o percorrer do filme, torna-se cada vez mais difícil. 
O Massacre da serra elétrica utiliza da tecnologia 3D para aproximar o expectador do terror em qual estão inseridos os personagens, por diversas vezes os dentes da moto serra são colocados na frente do público, em um momento é até arremessada. A releitura do clássico acontece de forma dinâmica e obedecendo a nova estrutura dos slashes movies, humanizando o vilão e explicando demais os motivos dos acontecimentos. 
Leatherface continua imbatível e violento. Os sustos e as mortes continuam, claro que não na mesma intensidade e veracidade da fita de 73, provocando um arrepio com direito a pessoas penduradas em ganchos, partidas ao meio com a motosserra e claro, vísceras expostas. O Saudosismo provocado pela abertura que apresenta cenas do filme original em 3D, e o grande final no matadouro garantem aos fãs do gênero um momento impar. 
A Moto serra de Leatherface continua assustando com seu barulho ensurdecedor, assim como as machadadas violentas que esmagam os crânios de suas vítimas. E mesmo com todo esse terror já característica do personagem, temos uma boa continuação e um roteiro coeso e meio que sentimentalista, itens que garantem uma boa diversão, com gritos e sustos, mas uma boa diversão.

Nenhum comentário

Postar um comentário

 
Desenvolvido por Michelly Melo.