Um filme. Em exibição no cinema,
em Dvd ou Blu-ray na locadora, on-line para ser assistido ou baixado, sempre um
filme. De longa ou média duração, de um estúdio em Hollywood ou de uma câmera de
celular, todos se tornam uma obra audiovisual, podendo ser assistido e aprovado
como bom ou ruim. Para essa aprovação de qualificar ou negativar, é necessário
observar-se vários fatores pertinentes a criação daquele vídeo. Vamos conversar
um pouco sobre essa avaliação? O que deve ser visto, analisado e entendido.
Nessa primeira parte, vamos
entender o contexto de um filme, em como sua narrativa está sendo repassada, em
como ela está sendo apresentada? De uma forma geral, identificam-se quatro
formas narrativas, são elas: Direta, Inversa, Episódica e a Fracionada.
- Direta: Modelo básico e
presente em alta porcentagem de filmes, estabelecendo-se pela identificação do
começo, meio e fim. Nessa ordem e com os parâmetros bem identificados em cada
fase, mesmo contendo os famosos e tão utilizados flashbacks e flashforwards;
- Inversa: Cidadão Kane foi um dos precursores nesta forma de narrativa,
iniciando-se com a morte do protagonista, somos inseridos em uma história que
já aconteceu, que seremos apresentados a uma história de alguém que já sabemos
o final. Ou seja, o filme começa pelo fim, e nos leva de volta para o começo de
tudo, mesmo que já saibamos como tudo aquilo será finalizado;
- Fracionada: A Cronologia
inexiste nessa narrativa, as diversas histórias ou apenas uma, pode ser contada
por partes, não obedecendo a um raciocínio linear pré-estabelecido e esperado
pelo telespectador. Temos como exemplo o excepcional Amnésia de Cristopher
Nolan;
Após identificar a narrativa do
filme, ficará muito mais fácil conversarmos sobre outros parâmetros de análise.
Para descobrir muito mais sobre “Como ver um filme” indico o livro, de mesmo
nome, da autora Ana Maira Bahiana.
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