Análise: O Hobbit - A Desolação de Smaug de Peter Jackson

Peter Jackson levou a melhor e mais bela aventura da literatura aos cinemas, O Senhor dos Anéis lotou salas de exibições e conquista novos olhares a cada dia. Por consequência, não demorou que fosse anunciada uma nova trilogia, agora, a pequena sequência dividida em três partes é baseada no livro O Hobbit, contando os eventos anteriores a jornada do O Anel. A Primeira parte Uma Jornada Inesperada foi bem aceita, já segunda parte, A Desolação de Smaug estreou neste último final de semana e de filme mais esperado do ano, tornou-se para os admiradores dos livros e do trabalho do talentoso diretor, uma das grandes decepções.

Bilbo Bolseiro, Gandalf e os treze anões continuam a aventura exatamente da onde o filme anterior havia finalizado, à caminho da montanha solitária onde o grande dragão Smaug esta adormecido. A aventura, claramente menos sombria e sem os encantos da trilogia do O Anel, perde o grande destaque tão bem aperfeiçoado por Peter Jackson nos outros filmes. Com humor mais presente, situações de perigos menos intensas e, o maior problema de todos, um desnecessário aumento da narrativa, acaba por tornar a historia longa e por vezes, cansativa. Sonolenta!

Devemos porém, entender que O Hobbit faz jus a classificação do gênero aventura, os treze anões e o jovemHobbit para chegar a Smaug precisam sobreviver a cada novo empecilho, das teias das grandes aranhas, das prisões dos Elfos de onde acabam fugindo dentro de barris, Rio abaixo, em uma das melhores sequencias do filme, perda das armas, a conquista de novas e por fim, enfrentar o dragão. De certo modo, ação e alguns momentos de pura tensão não faltam.

E como sempre, resta a esperança de acreditar que o próximo e último filme será o melhor de todos, assim como foi em O Senhor Dos Anéis – O Retorno do Rei. Peter Jackson pode cometer falhas, arriscar-se em um novo modo de contar a história ou tentar modificar seu jeito de apresentar os fantásticos personagens deJ.R.R Tolkien, mas ele nunca irá perder a grande admiração dos que já conhecem e admiram o seu trabalho.O Hobbit – Lá e de Volta Outra Vez, poderá ser a grande redenção. Se depender de Gandalf – O Cinzento, Será!